Descubra como o pedido especial de Ben Mendelsohn para ‘aumentar o volume’ do Diretor Krennic na série ‘Andor’ não só enriqueceu o vilão em sua nova aparição, mas também adicionou camadas e profundidade à sua performance original em ‘Rogue One’, mostrando diferentes facetas do personagem no universo Star Wars.
Se você é fã de ‘Star Wars’ e acompanhou a jornada de Cassian Andor na série que leva o nome do personagem, certamente se ligou na volta de rostos conhecidos. E um que deu o que falar foi a aparição de Krennic em Andor, o diretor imperial que a gente já tinha visto em ‘Rogue One’. Mas o que talvez você não saiba é que o retorno desse vilão icônico só aconteceu por causa de uma condição especial imposta pelo ator Ben Mendelsohn. E, acredite, esse pedido fez toda a diferença, ‘turbinando’ o personagem tanto na série quanto no filme!
Ben Mendelsohn, o cara por trás do Diretor Orson Krennic, topou voltar para o universo ‘Star Wars’ em ‘Andor’ com uma ressalva bem clara. Em uma participação no programa Late Night With Seth Meyers, o ator contou que ficou super animado com o convite. Mas ele fez questão de pedir para “aumentar o volume” do personagem em suas cenas na série.
Faz total sentido, né? ‘Rogue One’ é um filme com um tempo mais apertado, e mesmo sendo importante, Krennic tinha um espaço limitado para se desenvolver. Já ‘Andor’, com sua estrutura de série, permite explorar muito mais seus personagens de apoio. Tony Gilroy, o showrunner, acatou o pedido sem pestanejar. E mesmo que Krennic apareça em poucos episódios da segunda temporada, a performance de Mendelsohn é inegavelmente maior e mais imponente do que vimos no filme. O volume foi, de fato, “turbinado”!
Por Que Krennic é Tão Diferente (e Maior) em ‘Andor’?
Esse “volume extra” que Mendelsohn pediu não só nos entrega um vilão mais cativante e imponente em ‘Andor’, como também, de quebra, melhora a percepção do personagem em ‘Rogue One’. Isso acontece pela forma genial como as duas histórias se conectam. Elas se passam em momentos bem próximos na linha do tempo de ‘Star Wars’, mas mostram Krennic em circunstâncias bem distintas.
Em ‘Andor’, Krennic tem uma presença muito mais arrogante e cheia de si. Parte disso, claro, vem da condição de Mendelsohn para retornar. Mas a narrativa da série também coloca o personagem em uma posição diferente. Ele não é o “gerente intermediário” que vemos em ‘Rogue One’. Em ‘Andor’, Krennic está bem no topo da cadeia de comando do Bureau de Segurança Imperial (ISB), respondendo a pouquíssimas pessoas que, por sinal, nem aparecem na série.
Isso significa que Mendelsohn pôde interpretar um Krennic muito mais intimidador, já que ele está constantemente lidando com subordinados que considera inferiores. Krennic adora exibir seu poder sobre essa gente, e é exatamente isso que a gente vê e sente na segunda temporada de ‘Andor’. Ele está no controle, mandando e desmandando.
Em contraste gritante, ‘Rogue One’ mostra Krennic como um subordinado. No filme, ele precisa lidar com aqueles poucos superiores que têm poder sobre ele, como o Grande Moff Tarkin ou até mesmo o temido Darth Vader. O resultado? Krennic é bem mais controlado e em posição inferior em ‘Rogue One’ se comparado à sua versão em ‘Andor’.
E o mais legal é que essa diferença faz todo o sentido dentro da história! A aparição dele em ‘Andor’ não diminui sua participação em ‘Rogue One’; pelo contrário, ela a enriquece. Entender como Krennic age quando está no comando nos faz ver seu lado mais frágil em ‘Rogue One’ com outros olhos.
O Vilão Que Amamos Odiar (Ainda Mais!)
Graças a ‘Andor’ season 2, Krennic se tornou um personagem que o público ama odiar, e isso ficou ainda mais forte do que em ‘Rogue One’. No filme de 2016, pela forma como ele era apresentado, Krennic chegava a ser quase engraçado em como era humilhado, usado e empurrado por aqueles acima dele. ‘Andor’, porém, nos mostrou um lado totalmente diferente dessa moeda.
Na série, o lado mais ameaçador de Krennic vem à tona com força total. Ele não está mais sob a sombra de Vader ou Tarkin, então Krennic pode projetar seus piores aspectos em outras pessoas, como na Dedra Meero, por exemplo. Ver essa dinâmica, combinada com sua total falta de empatia pelas pessoas de Ghorman ao orquestrar o massacre, transformou Krennic em um personagem muito mais detestável do que o “alvo de chacota” que ele parecia ser em ‘Rogue One’.
Essa evolução e aprofundamento do personagem em ‘Andor’ recontextualizam completamente a sua aparição em ‘Rogue One’, tornando-a, de certa forma, ainda melhor. Saber o quão cruel e arrogante Krennic pode ser quando tem poder em mãos faz suas humilhações em ‘Rogue One’ parecerem uma espécie de justiça poética, ou pelo menos, um contraste dramático poderoso.
É fascinante ver como uma série como ‘Andor’ consegue não apenas contar sua própria história incrível, mas também revisitar e melhorar personagens de filmes anteriores, dando novas camadas e profundidade a eles. O caso de Krennic é um exemplo perfeito de como o universo ‘Star Wars’ pode se expandir e se enriquecer de maneiras inesperadas.
A performance de Ben Mendelsohn em ‘Andor’ é um show à parte, entregando toda a arrogância, a crueldade e a sede de poder que o personagem merecia ter em sua totalidade. Ele realmente “aumentou o volume”, e nós, fãs, agradecemos por isso!
A diferença na postura de Krennic entre a série e o filme destaca um ponto crucial sobre a vida no Império: até mesmo os oficiais de alto escalão estão sob a mira de alguém mais poderoso. Krennic em ‘Andor’ é o predador; Krennic em ‘Rogue One’ é, em parte, a presa. Essa dualidade enriquece imensamente a construção do personagem.
Ao mostrar Krennic lidando com seus inferiores, ‘Andor’ revela a face do poder imperial em um nível mais “cotidiano” para aqueles dentro da hierarquia. Vemos como a opressão desce pelos escalões, com Krennic sendo o opressor, algo que não era tão evidente quando o víamos apenas sendo oprimido por Tarkin ou Vader.
Essa nova perspectiva nos faz entender melhor as motivações e frustrações de Krennic em ‘Rogue One’. Sua ânsia por finalizar a Estrela da Morte e ganhar reconhecimento parece ainda mais desesperada quando sabemos o quão alto ele se considera e o quão humilhante deve ser para ele ter que se curvar a outros.
A maestria de Ben Mendelsohn em transitar entre essas duas facetas do personagem é o que realmente eleva Krennic. Ele consegue ser ao mesmo tempo o vilão imponente e cruel que aterroriza seus subordinados em ‘Andor’ e o oficial ambicioso e levemente patético que busca aprovação em ‘Rogue One’.
A forma como ‘Andor’ integrou Krennic à sua narrativa serviu como um elo perfeito entre a série e ‘Rogue One’, mostrando que a transição de Cassian para a Rebelião não foi o único evento importante acontecendo nos bastidores do Império naquele período. A ascensão e as disputas internas pelo poder, representadas em parte por Krennic e outros oficiais do ISB, eram constantes.
Em resumo, o pedido de Ben Mendelsohn para “aumentar o volume” de Krennic em ‘Andor’ foi um golaço. Ele não só nos deu um vilão mais memorável e detestável na série, mas também adicionou camadas e profundidade a um personagem que já era importante em ‘Rogue One’. É um exemplo brilhante de como a expansão de um universo pode retroativamente melhorar o que já existia.
Ver Krennic em Andor nos lembrou por que amamos odiar os vilões bem construídos. Eles nos desafiam, nos irritam e, no fim das contas, tornam a história muito mais interessante. E no caso de Krennic, a gente só teve a ganhar com a ousadia e o talento de Ben Mendelsohn e a visão de Tony Gilroy.
Essa aparição reforça a qualidade de ‘Andor’ como uma série que se aprofunda nos cantos menos explorados da galáxia ‘Star Wars’, dando vida e complexidade até mesmo aos personagens que pareciam secundários. Krennic não é apenas o cara com a capa branca; ele é um ser humano (imperial, mas humano) cheio de ambições, crueldade e, em certos momentos, frustrações.
A diferença na dinâmica de Krennic em ‘Andor’ (lidando com inferiores) versus ‘Rogue One’ (lidando com superiores) ilustra perfeitamente a natureza hierárquica e implacável do Império Galáctico. É um sistema onde todos, exceto o Imperador, estão sob o polegar de alguém, e Krennic é um exemplo vívido disso.
Essa recontextualização do personagem através de ‘Andor’ nos permite apreciar ainda mais a performance original de Mendelsohn em ‘Rogue One’. Sabendo o que sabemos agora sobre o lado mais sombrio e poderoso de Krennic, suas interações com Tarkin e Vader no filme ganham um peso adicional. Vemos não apenas um oficial sendo repreendido, mas um homem acostumado a mandar, sendo forçado a engolir seu orgulho.
Portanto, a presença de Krennic em Andor não foi apenas um fan service; foi uma decisão narrativa inteligente que enriqueceu um personagem existente e fortaleceu a conexão entre a série e o filme que a precede. É um testemunho do cuidado com que ‘Andor’ trata o universo ‘Star Wars’.
Ao final, a gente fica pensando: quantas outras histórias interessantes existem nos bastidores do Império? ‘Andor’ abriu essa porta de forma brilhante, e a participação amplificada de Krennic foi um dos pontos altos dessa exploração.
Em resumo, a volta de Krennic em ‘Andor’ foi um sucesso estrondoso. Graças ao pedido perspicaz de Ben Mendelsohn e à excelente escrita da série, vimos um lado do Diretor Orson Krennic que não sabíamos que precisávamos, mas que definitivamente tornou o personagem mais completo e aterrorizante. Essa nova perspectiva não só elevou sua participação na série, mas também, de forma retroativa, deu mais peso e significado à sua jornada em ‘Rogue One’. Um verdadeiro presente para os fãs!
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Perguntas Frequentes sobre Krennic em ‘Andor’
Por que o Diretor Krennic retornou em ‘Andor’?
O retorno de Krennic em ‘Andor’ aconteceu em parte porque o ator Ben Mendelsohn aceitou o convite, mas com uma condição específica para o desenvolvimento do personagem.
Qual foi a condição de Ben Mendelsohn para voltar como Krennic?
Ben Mendelsohn pediu para “aumentar o volume” do personagem, o que significou dar a Krennic mais espaço e destaque para desenvolver sua personalidade e arrogância na série.
Como a versão de Krennic em ‘Andor’ difere da de ‘Rogue One’?
Em ‘Andor’, Krennic é mostrado no topo de sua hierarquia no ISB, lidando com subordinados e exibindo mais arrogância e poder. Já em ‘Rogue One’, ele é um subordinado que precisa lidar com superiores como Tarkin e Vader, parecendo mais contido e frustrado.
De que forma a aparição de Krennic em ‘Andor’ melhora sua percepção em ‘Rogue One’?
Ao mostrar Krennic em uma posição de poder e crueldade em ‘Andor’, a série recontextualiza suas interações e humilhações em ‘Rogue One’, adicionando profundidade e tornando suas frustrações no filme mais compreensíveis.