A segunda temporada de ‘The Last of Us’ surpreendeu fãs com a aparição de Tony Dalton (‘Better Call Saul’) em um flashback. Ele interpretou o pai de Joel e Tommy Miller em uma participação pontual, mas crucial, que adiciona profundidade ao background dos protagonistas. A escalação de Dalton foi amplamente elogiada por sua performance e adequação ao papel, tornando a cena um destaque do episódio.
Se você é fã de ‘The Last of Us’ e também acompanhou a aclamada ‘Better Call Saul’, provavelmente teve um pequeno surto (positivo!) ao ver Tony Dalton The Last of Us aparecendo em um flashback da segunda temporada. Foi uma surpresa incrível e, para muitos, a escalação perfeita para um papel inesperado, mas crucial na jornada de Joel Miller.
A Surpresa Perfeita: Tony Dalton Chega em ‘The Last of Us’
Uma das coisas mais legais que a série de ‘The Last of Us’ na HBO tem feito é nos presentear com participações especiais inesperadas. Já vimos rostos conhecidos surgirem em momentos pontuais, e o episódio 6 da segunda temporada trouxe uma joia rara: Tony Dalton. Ele é eternamente lembrado por seu papel eletrizante como Lalo Salamanca em ‘Better Call Saul’, um vilão charmoso e aterrorizante que marcou a história da TV.
Ver Dalton em um universo tão diferente quanto o de ‘The Last of Us’ já seria interessante por si só, mas o que realmente surpreendeu foi o papel que ele assumiu. Longe da figura ameaçadora de Lalo, ele interpretou alguém com um peso emocional enorme na vida dos protagonistas: o pai de Joel e Tommy.
Essa aparição foi um daqueles momentos que fazem a gente vibrar no sofá. É uma prova de como a série está disposta a ir fundo na história de seus personagens, usando talentos de peso para dar vida a momentos-chave do passado. A escolha de Tony Dalton para este papel foi simplesmente genial, e vamos entender porquê.
Voltando a 1983: Conhecendo o Pai de Joel e Tommy
O episódio em questão é construído majoritariamente em flashbacks, nos levando de volta a diferentes momentos na vida de Ellie. Mas a cena de abertura nos joga muito mais para o passado, para o ano de 1983, em Austin, Texas. É aqui que encontramos Joel e Tommy ainda adolescentes, lidando com os perrengues típicos da idade e, claro, com a figura paterna.
A cena começa com os irmãos preocupados com a volta do pai para casa. Tommy está apreensivo, temendo uma bronca ou algo pior, por causa de uma briga envolvendo um negócio de maconha que deu errado. Joel, sempre o irmão mais velho protetor, se prontifica a assumir a culpa e “levar a surra” no lugar de Tommy.
É nesse momento de tensão familiar que o pai chega, e somos apresentados ao personagem vivido por Tony Dalton. Descobrimos que ele é um policial, o que adiciona uma camada de rigidez à sua personalidade. A interação entre eles revela um histórico familiar complicado, marcado pela violência e por tentativas de quebrar um ciclo de abuso que vinha de gerações anteriores.
A forma como Dalton entrega a performance, misturando a autoridade de um pai e policial com a vulnerabilidade de alguém que reconhece seus próprios erros e tenta, à sua maneira, ser melhor para os filhos, é cativante. Ele não é um monstro, mas um homem com suas falhas, tentando navegar a paternidade com as ferramentas que recebeu (ou a falta delas).
Um Pai Rígido, um Filho Protetor: A Dinâmica Familiar
A breve, mas intensa, cena com o pai de Joel e Tommy nos dá uma visão valiosa sobre a origem dos irmãos Miller. Vemos um Joel jovem, já com o instinto protetor latente, disposto a encarar a ira do pai para poupar o irmão mais novo. Essa lealdade fraternal é algo que acompanhamos ao longo de toda a série, e entender de onde ela vem adiciona profundidade aos personagens.
O pai, por sua vez, é apresentado como uma figura dura, um reflexo talvez da época e da própria criação que teve. Ele menciona que o pai dele era ainda mais abusivo, indicando um ciclo de violência familiar que ele, mesmo que imperfeitamente, tentava mitigar com seus próprios filhos. Há um momento de franqueza onde ele expressa o desejo de “fazer um pouco melhor” do que seu próprio pai fez.
Essa conversa, apesar de ríspida em alguns momentos, revela uma complexidade no relacionamento familiar. Não é apenas sobre punição, mas sobre um pai tentando, de forma desajeitada, transmitir alguma sabedoria ou, pelo menos, expressar a esperança de que seus filhos tenham um futuro melhor do que ele teve, ou que eles próprios sejam pais melhores um dia.
A performance de Tony Dalton aqui é sutil, mas poderosa. Ele consegue transmitir a severidade do personagem sem transformá-lo em uma caricatura. Vemos o cansaço de um homem que carrega o peso de sua própria história e tenta, mesmo falhando às vezes, não repetir completamente os erros de seu pai. É uma atuação que, em poucos minutos, adiciona camadas significativas ao background de Joel e Tommy.
A Conexão Emocional com o Presente em ‘The Last of Us’
O brilho dessa cena de flashback não está apenas em nos mostrar o passado de Joel, mas em como ela se conecta de forma poderosa com o presente da série. Mais adiante no mesmo episódio, temos uma cena crucial entre Joel e Ellie na varanda da casa dele. É um momento de vulnerabilidade e confissão, onde Joel fala abertamente sobre o que aconteceu no hospital em Salt Lake City.
Essa conversa na varanda é, na série, uma junção de dois momentos distintos do jogo, e a forma como foi adaptada para a TV a torna ainda mais impactante. Ellie expressa suas dúvidas e dificuldades em perdoar Joel pelo que ele fez, e ele, por sua vez, mostra seu arrependimento e o peso que suas ações carregam.
A genialidade da narrativa da série se revela quando percebemos como a cena com o pai de Joel ecoa neste momento. A abertura do episódio nos mostrou o quão fácil é para Joel mentir para quem ele ama (tentando proteger Tommy) e, inversamente, como as pessoas próximas a ele conseguem perceber essa mentira (o pai sabia que Tommy era o culpado). Isso reflete a desconfiança que Ellie começa a sentir em relação à história “limpa” que Joel contou sobre Salt Lake.
Além disso, há uma fala específica do pai de Joel no flashback que ressurge na conversa com Ellie. É um detalhe que amarra as duas cenas de forma emocionalmente devastadora e nos mostra a profundidade do trauma e do aprendizado que Joel carrega consigo.
“Fazer um Pouco Melhor”: O Legado Familiar em ‘The Last of Us’
Durante a conversa na varanda, Joel diz a Ellie algo profundo e revelador. Ele expressa a esperança de que, se um dia ela se tornar mãe – algo que, para nós espectadores que conhecemos a história, sabemos que acontecerá de certa forma –, ela consiga “fazer um pouco melhor do que eu”.
Essa frase não é apenas uma expressão de humildade ou arrependimento por parte de Joel. É uma repetição quase exata do que o pai dele disse a ele no flashback de 1983. O pai de Joel, que tentava ser melhor do que o avô abusivo, disse a Joel que esperava que ele fizesse um pouco melhor do que ele mesmo fez. Agora, Joel, reconhecendo suas próprias falhas e os erros que cometeu (especialmente em relação a Ellie), passa essa mesma esperança adiante.
É uma linha que encapsula o tema geracional da série: o ciclo de violência, trauma, amor e a luta constante para ser uma pessoa melhor, um pai melhor, um cuidador melhor, mesmo quando o mundo desmorona ao redor. A inclusão dessa fala no diálogo de Joel com Ellie, diretamente ligada à cena com seu pai, é um toque de mestre do roteiro, conectando o passado de Joel com seu presente e, de certa forma, com o futuro de Ellie.
A atuação de Tony Dalton neste momento, mesmo que em um flashback, dá peso e autenticidade a essa linha, tornando-a ainda mais impactante quando Joel a repete anos depois. Isso mostra como a experiência com o pai, apesar das dificuldades, moldou Joel e influenciou sua própria visão de paternidade e responsabilidade.
Por Que Tony Dalton Foi a Escolha Ideal para o Papel?
Além da surpresa e do fator “uau” de ver um ator tão conhecido em um papel inesperado, a escalação de Tony Dalton como o pai de Joel e Tommy foi, objetivamente, perfeita. E não é apenas pela sua capacidade de atuação, que já conhecemos de trabalhos como ‘Better Call Saul’, onde ele brilhou com um carisma perigoso e magnético.
Os criadores da série precisavam de alguém que fosse crível como pai de Pedro Pascal (Joel) e Gabriel Luna (Tommy). Dalton possui uma presença em cena e um carisma natural que o tornam totalmente plausível como a figura paterna desses dois atores. Há uma intensidade nos olhos e na postura de Dalton que se encaixa perfeitamente com a ideia de um policial dos anos 80, acostumado a um certo nível de dureza e controle.
Sua habilidade em transitar entre a rigidez e a vulnerabilidade, como demonstrado na cena do flashback, era essencial para dar profundidade a um personagem que aparece por tão pouco tempo. Ele não é apenas “o pai rígido”; ele é um homem com seu próprio histórico de dor e uma tentativa (talvez falha, talvez bem-sucedida em parte) de não perpetuar completamente o ciclo de abuso que conheceu.
Tony Dalton traz consigo uma bagagem de performances complexas que enriquece até mesmo uma participação especial. Sua presença em ‘The Last of Us’, mesmo que breve, eleva a cena e a torna memorável, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do background de Joel.
Será Que Veremos Mais de Tony Dalton em ‘The Last of Us’?
E agora vem a pergunta que não quer calar para os fãs: veremos Tony Dalton novamente em ‘The Last of Us’? Dada a natureza da sua aparição – um flashback específico de 1983 – a probabilidade de ele retornar é, infelizmente, baixa. Seu papel parece ter sido pensado como uma participação especial pontual, para ilustrar um momento particular na juventude de Joel e Tommy e criar a conexão emocional com a cena posterior de Joel e Ellie.
A menos que futuras temporadas da série decidam explorar mais a fundo a infância ou adolescência de Joel e Tommy através de outros flashbacks, o que não parece ser o foco principal da narrativa que adapta o jogo, é provável que a aparição de Tony Dalton tenha sido única. Foi um presente para os fãs, um momento de brilho que adicionou uma camada valiosa à história, mas que provavelmente se encerra ali.
Claro, no mundo da ficção nada é impossível, e os roteiristas sempre podem encontrar uma justificativa criativa para revisitar o passado. Mas, pela forma como a cena foi apresentada e sua função narrativa no episódio, tudo indica que a participação de Tony Dalton como o pai de Joel e Tommy em Tony Dalton The Last of Us foi um evento especial, uma joia rara que brilha intensamente, mesmo que por um breve momento na tela.
De qualquer forma, sua contribuição para a série já está marcada. Ele entregou uma performance memorável que enriqueceu a compreensão dos personagens principais e proporcionou um daqueles momentos de cinema que a gente adora discutir e analisar. Foi a aparição perfeita para o papel, mesmo que tenha sido a única.
Conclusão: O Impacto da Breve Aparição de Tony Dalton
A participação de Tony Dalton The Last of Us como o pai de Joel e Tommy foi um dos pontos altos do episódio 6 da segunda temporada. Em uma cena curta, mas poderosa, ele conseguiu dar vida a um personagem crucial para entendermos a origem e as complexidades de Joel Miller. Sua performance, aliada à forma inteligente como a cena foi conectada a momentos posteriores do episódio, demonstrou o cuidado da série em construir um universo rico e personagens tridimensionais.
Embora seja provável que não o vejamos novamente, a sua presença deixou uma marca significativa, adicionando profundidade ao passado de Joel e ressaltando temas importantes como o ciclo familiar e a busca por redenção. A escalação de Tony Dalton foi um acerto em cheio, provando que, às vezes, uma única aparição é suficiente para criar um impacto duradouro e se tornar um momento inesquecível para os fãs.
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Perguntas Frequentes sobre Tony Dalton em ‘The Last of Us’
Quem Tony Dalton interpretou em ‘The Last of Us’?
Tony Dalton interpretou o pai de Joel e Tommy Miller em uma cena de flashback na segunda temporada da série da HBO.
Em qual episódio da segunda temporada Tony Dalton aparece?
Ele aparece no episódio 6 da segunda temporada, em uma cena ambientada no passado, em 1983.
Por que a escalação de Tony Dalton foi elogiada pelos fãs?
Fãs e críticos elogiaram sua escalação por ser uma surpresa agradável (dado seu papel em ‘Better Call Saul’) e pela sua atuação que adicionou camadas emocionais e credibilidade ao personagem do pai de Joel em poucos minutos.
O personagem de Tony Dalton é importante para a história?
Sim, embora sua aparição seja breve, a cena com o pai de Joel e Tommy é crucial para entender o passado dos irmãos, a dinâmica familiar que os moldou e como certos temas e falas ressoam na jornada adulta de Joel.
Tony Dalton voltará a aparecer em futuros episódios?
Dada a natureza de sua aparição em um flashback específico de 1983, é provável que sua participação tenha sido pontual e única, a menos que a série explore mais flashbacks da juventude de Joel e Tommy no futuro.