‘The Righteous Gemstones’, a aclamada série de comédia da HBO sobre uma família de tele-evangelistas disfuncionais, chegou ao fim após quatro temporadas. O artigo analisa se o desfecho da Season 4 foi o ideal ou se o final da Season 3 já havia entregado uma conclusão mais satisfatória e completa para a saga dos Gemstone.
E aí, galera do Cinepoca! Preparem o coração (e a pipoca), porque hoje a gente vai falar sobre o desfecho de uma das séries de comédia mais hilárias e, ao mesmo tempo, doidas da HBO: ‘The Righteous Gemstones’. A série que nos apresentou a família mais disfuncional (e rica) do universo gospel chegou ao fim. Mas a pergunta que não quer calar é: o Final The Righteous Gemstones realmente acertou na mosca ou deixou a gente querendo mais (ou talvez um final diferente)?
Desde que ‘The Righteous Gemstones’ estreou lá em 2019, a gente sabia que tava diante de algo especial. Danny McBride, o gênio por trás da série, nos jogou de cabeça no mundo extravagante e cheio de contradições da família Gemstone. Conhecemos o patriarca Eli Gemstone, um gigante da fé com seus próprios segredos, e seus filhos: o esquentado Jesse, a imprevisível Judy e o “santinho” Kelvin. Eles são ricos, famosos e… bem, humanos demais, com todos os seus defeitos e barracos.
A série conseguiu a proeza de misturar um humor afiado, que não tem medo de cutucar o universo religioso (sem ser desrespeitoso, vale dizer!), com momentos de drama genuíno e até sequências de ação de tirar o fôlego. Foram 36 episódios que nos prenderam do começo ao fim, mostrando que a vida por trás dos púlpitos pode ser bem mais caótica do que a gente imagina.
E não podemos esquecer dos personagens secundários que roubaram a cena e se tornaram favoritos instantâneos. Quem não ama o Tio Baby Billy (interpretado pelo mestre Walton Goggins), com seus esquemas mirabolantes e seu carisma duvidoso? Ou o adorável e leal BJ (Tim Baltz), que conquistou o coração da Judy (e o nosso)? Eles e muitos outros, como o Gideon (Skyler Gisondo), filho do Jesse que teve uma baita evolução, se tornaram parte essencial dessa família maluca.
Cada temporada de ‘The Righteous Gemstones’ cavou mais fundo nas histórias desses personagens, revelando camadas surpreendentes e nos fazendo rir e, às vezes, até nos emocionar com suas jornadas de autodescoberta e, claro, muita confusão.
O Final da Temporada 3: O Desfecho Ideal Que Não Foi
Olha, sendo bem sincero aqui com vocês, a gente conversou muito na redação do Cinepoca, e muitos de nós concordamos: o final da terceira temporada de ‘The Righteous Gemstones’ teve um gostinho de… final de série. Sabe quando tudo parece se encaixar de um jeito redondinho e satisfatório? Foi exatamente essa a sensação.
A Season 3 conseguiu amarrar várias pontas soltas de um jeito que parecia natural para o desenvolvimento dos personagens. O Jesse finalmente fez as pazes com seus filhos, a Judy e o BJ chegaram num lugar incrível no relacionamento deles (o que, convenhamos, é um milagre por si só!), e o Kelvin deu aquele passo importante e super esperado no romance com o Keefe. Até o Eli se acertou com a irmã. Era como se, pela primeira vez, os Gemstone estivessem alinhados, prontos para assumir o legado da família juntos.
A cena final, com os irmãos Gemstone no comando da igreja, se divertindo no monster truck Redeemer, com a Aimee-Leigh (a saudosa mãe, interpretada por Jennifer Nettles) sorrindo como um fantasma orgulhoso, foi simplesmente perfeita. Parecia o encerramento ideal para a saga dessa família. Os temas da série, os conflitos principais… tudo encontrou uma resolução que fez sentido dentro do universo da série.
Além disso, o vilão da Season 3, o Peter Montgomery (Steve Zahn), era simplesmente genial. A trama dele foi construída de forma muito mais orgânica e convincente do que a do Corey Milsap na Season 4. O Peter era perturbador e hilário na medida certa, e o confronto com ele elevou a temporada a outro nível.
Por isso, mesmo tendo amado ter mais uma temporada (e a Season 4 teve momentos icônicos, como aquele episódio “Prelude” com o Bradley Cooper!), o final da Season 3 parecia ter sido o ponto alto para um desfecho de série. Ele fechou os arcos de forma mais completa e emocionante, deixando a gente com aquele quentinho no coração.
O Final da Temporada 4: Rumo à Linha de Chegada (Talvez Rápido Demais?)
Chegamos ao final real, o da Season 4. E aqui, a sensação foi um pouco diferente. Não que tenha sido ruim, longe disso! A série ainda é brilhante, mas o último episódio teve um ar de “precisamos terminar tudo agora”. Pareceu que a série acelerou para cruzar a linha de chegada, e alguns desfechos, por mais que fossem “felizes”, acabaram parecendo um pouco apressados ou limpos demais.
Diferente do final da Season 3, que parecia ter tempo de sobra para dar um adeus digno a cada personagem e conflito, o final da Season 4 deu a sensação de que a série “perdeu o gás” na reta final. Tudo se resolveu de forma um pouco rápida, sem tanto peso ou significado quanto poderia ter tido.
Faltou aquela grande cena emocionante com a Aimee-Leigh, que marcou o final da Season 3. E a trama do Corey Milsap, por mais que ele fosse um vilão interessante (e Seann William Scott é sempre ótimo!), não teve o mesmo impacto ou a mesma lógica que o conflito com a família Montgomery na temporada anterior. A virada dele para o lado sombrio pareceu um pouco abrupta e forçada, sabe?
Mesmo os vislumbres do futuro, como o casamento do Kelvin e do Keefe ou o Eli de volta ao barco, pareceram um pouco corridos e menos coesos do que a conclusão da Season 3. A gente sentiu falta de um pouco mais de tempo para digerir esses momentos importantes.
Teve um momento na Season 4 que a gente até pensou “será que eles vão matar os irmãos Gemstone?”. Seria chocante, triste, mas com certeza seria um final inesquecível e impactante. Poderia ter conectado de forma trágica com o final “ideal” da Season 3, mostrando o que eles tinham antes de perder. Imagina se a série tivesse explorado os irmãos no céu, reencontrando a Aimee-Leigh? Seria uma forma diferente e talvez mais inovadora de fechar a história.
A gente entende que o Eli, apesar de frustrado com os filhos, não os mataria. Mas a forma como ele pareceu jogar todas as mágoas de lado no final da Season 4, depois de quase perdê-los, deixou alguns conflitos interpessoais sem a resolução profunda que a gente esperava.
O Grande Acerto do Final da Temporada 4: A Aceitação de Aimee-Leigh
Apesar das ressalvas sobre o ritmo e a sensação de “correria” do final da Season 4, ele teve um acerto inegável e muito importante: a forma como lidou com o luto dos irmãos Gemstone pela mãe, Aimee-Leigh. Esse tema foi central durante toda a série, mostrando como a ausência dela afetava profundamente a vida de Jesse, Judy e Kelvin, mesmo que eles tentassem esconder a dor.
A relutância deles em aceitar o relacionamento do Eli com a Lori Milsap na Season 4 era um reflexo direto disso. Na cabeça dos filhos, a mãe era insubstituível, e o pai só poderia estar apaixonado por ela, viva ou não. Esse conflito, embora talvez não tão emocionante quanto o da Season 3, foi crucial para o desenvolvimento dos personagens.
Teve um momento lindo e vulnerável com a Judy, onde ela fala abertamente sobre a dor de perder a mãe. Foi um dos pontos altos do episódio e mostrou um lado mais humano da personagem que a gente não vê sempre. No final, os irmãos Gemstone conseguem, finalmente, aceitar a Lori e, mais importante, aceitar que a mãe se foi. Depois de anos evitando esse luto, eles conseguem dar um passo fundamental para seguir em frente.
A série sempre olhou para o passado, como mostram os incríveis episódios “Interlude” que apareceram ao longo das quatro temporadas. E o fato de os filhos Gemstone finalmente fazerem as pazes com a perda da Aimee-Leigh é, sem dúvida, um dos momentos mais significativos e bem executados do final da série. Nesse ponto, a Season 4 mandou muito bem!
Conclusão: Qual Final Foi Melhor Para ‘The Righteous Gemstones’?
Então, chegamos à pergunta final: o Final The Righteous Gemstones acertou ou errou na despedida? A resposta não é tão simples quanto parece. O final da Season 4 foi satisfatório, fechou arcos importantes (principalmente o da Aimee-Leigh) e nos deu o prazer de ver alguns personagens queridos tendo seus momentos felizes (Kelvin e Keefe, por exemplo).
No entanto, se a gente for pensar em qual final teria sido o desfecho *ideal* para a *série* como um todo, com aquela sensação de conclusão completa e emocionante para todos os personagens e temas, o final da Season 3 leva a melhor. Ele amarrou tudo de um jeito mais natural e impactante, deixando a gente com a sensação de que a jornada dos Gemstone tinha chegado ao seu ápice de forma perfeita.
Talvez os roteiristas de ‘The Righteous Gemstones’ tenham criado o final perfeito um pouco cedo demais, deixando menos “munição” para o último episódio de verdade. Mas, no fim das contas, tivemos quatro temporadas incríveis de uma das comédias mais originais e ousadas dos últimos tempos. E isso, por si só, já é uma bênção!
E você, o que achou do final de ‘The Righteous Gemstones’? Acha que a Season 3 seria um final melhor? Conta pra gente nos comentários!
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Perguntas Frequentes sobre o Final de ‘The Righteous Gemstones’
‘The Righteous Gemstones’ realmente acabou?
Sim, a série ‘The Righteous Gemstones’ teve seu final exibido com o encerramento da quarta temporada na HBO.
Quantas temporadas ‘The Righteous Gemstones’ tem?
A série ‘The Righteous Gemstones’ possui um total de quatro temporadas.
O final da Season 4 de ‘The Righteous Gemstones’ foi considerado bom?
O final da Season 4 foi satisfatório e amarrou arcos importantes, especialmente o luto pela matriarca Aimee-Leigh. No entanto, alguns espectadores e críticos sentiram que o final da Season 3 teve uma sensação de conclusão mais completa e impactante para a série como um todo.
Qual foi o grande acerto do último episódio da série?
Um dos pontos mais elogiados do final da Season 4 foi a forma como a série finalmente abordou e trouxe resolução para o luto dos irmãos Gemstone pela perda de sua mãe, Aimee-Leigh, um tema central desde o início da série.