Descubra os segredos por trás do sucesso da saga John Wick no documentário “Wick is Pain”. A produção revela os perrengues, as batalhas criativas e a paixão que quase impediram o primeiro filme de sair do papel, a luta contínua nos bastidores e a dedicação da equipe para criar o universo e o estilo de ação únicos do Baba Yaga. Uma visão imperdível para fãs e amantes de cinema.
Prepare-se para mergulhar nos bastidores de uma das sagas de ação mais amadas do cinema! O documentário Wick is Pain chegou para revelar que, por trás de cada golpe e tiroteio impecável de John Wick, existe uma montanha-russa de perrengues, lutas e uma paixão absurda que quase não viu a luz do dia. Se você é fã do Baba Yaga, cola aqui que a gente te conta os segredos que essa produção imperdível desvenda!
O Início Quase Impossível: Como “John Wick – De Volta ao Jogo” Desafiou Tudo
Hoje, é difícil imaginar o cinema de ação sem a figura implacável de John Wick. O filme ‘John Wick – De Volta ao Jogo’, lá em 2014, chegou chutando a porta e conquistou geral, de crítico a espectador. Mas acredite se quiser: por pouco, muito pouco mesmo, essa joia não saiu do papel.
O documentário ‘Wick Is Pain’ mostra com provas em vídeo o caos que foi o processo. Chad Stahelski, o diretor que a gente tanto admira, contou que levou um ano entre ele ser contratado e o filme realmente começar a andar. E nesse meio tempo? Caiu e levantou umas “doze vezes”, segundo ele!
Faltava roteiro, faltava elenco, faltava grana… A bagunça era grande. Stahelski é direto ao dizer que um filme só acontece por uma “pitada de sorte serendípica”. Mas ele também reforça a ideia de que, se você quer algo de verdade, você move céus e terras para fazer acontecer. Ele mesmo foi rejeitado por “literalmente todo mundo” que poderia financiar o projeto no começo.
Mas essa dificuldade, de acordo com ele, tirou o melhor da galera: elenco, equipe, produtores… Todo mundo se uniu para fazer a coisa funcionar, contra todas as probabilidades.
A Cena do Cachorro Que Fez Todo Mundo Duvidar
Um dos momentos mais curiosos que ‘Wick Is Pain’ revela é sobre a famosa (e tristíssima!) cena da morte do cachorrinho. Hoje, a gente sabe o quanto aquilo é crucial para a história e para a gente se conectar com a dor do John Wick. Mas na época, essa foi A decisão que fez muita gente nos bastidores pensar que estavam cometendo um erro gigante.
Stahelski lembra que, umas três semanas depois de começar a filmar, eles tinham o Keanu Reeves no chão, descalço, de pijama, chorando por um cachorrinho de pelúcia que “não era muito convincente”. Ele estima que uns três quartos da equipe acharam que tinham estragado a carreira ali mesmo.
Mas para Stahelski, aquele foi o momento chave. Ele e mais uns poucos sentiram: “Ah, isso vai ser bom”. Era a prova de que estavam fazendo algo diferente, algo que mexia com as emoções. Aquela cena, por mais estranha que parecesse na hora, foi o sinal de que ‘John Wick – De Volta ao Jogo’ ia dar certo.
É fascinante ver no ‘Wick is Pain’ como a visão de alguns poucos, mesmo diante da dúvida geral, pode transformar um projeto complicado em um sucesso estrondoso que dita tendências no cinema de ação por anos.
Por Que Contar Essa História Agora? A Ideia Por Trás de “Wick is Pain”
‘Wick is Pain’ chega em um momento perfeito para olhar para trás. ‘John Wick 4: Baba Yaga’ teve aquele final… ambíguo, né? E a franquia tá se expandindo com projetos como ‘Bailarina – Do Universo de John Wick’. Já tínhamos acesso a um monte de material de bastidores dos filmes, mas o produtor Josh Oreck explica que tudo isso geralmente focava só nas “vitórias”, nas coisas boas.
Esses vídeos de bastidores e extras eram feitos para acompanhar os lançamentos em DVD, Blu-ray e digital. Oreck até brinca que o primeiro ‘John Wick – De Volta ao Jogo’ é o “filme número um de avião de todos os tempos”, porque ele “tem uma ótima vida no entretenimento caseiro”.
Mas ‘Wick is Pain’ não é sobre coisas ruins, ele esclarece. É sobre a “luta”, a dificuldade. E essa parte da história não precisava ser contada para vender os filmes. Para finalmente trazer isso à tona, eles contaram com alguém essencial: Matty Sidel, que esteve no set todos os dias dos quatro filmes, registrando tudo.
Oreck conta que, conforme faziam mais filmes do Wick, ele comentava com Chad Stahelski: “Tem muita coisa dessa história que a gente não tá contando”. E Chad sempre respondia: “Vamos esperar o momento certo”.
Esse momento chegou com a aproximação do aniversário de 10 anos do primeiro filme e com a franquia crescendo para outros cantos. Pareceu a hora ideal para contar a “história de origem não ficcional” de ‘John Wick’, mostrando no ‘Wick is Pain’ os perrengues e a dedicação por trás do sucesso.
As Batalhas Continuam: A Luta nos Bastidores de “John Wick 4: Baba Yaga”
Você poderia pensar que, depois de três filmes de sucesso, fazer ‘John Wick 4: Baba Yaga’ seria moleza, com os estúdios dando total liberdade criativa para a equipe. Que nada! ‘Wick is Pain’ joga a real e mostra que a batalha nos bastidores foi mais intensa do que nunca.
Chad Stahelski revela: “Sabe quantas batalhas eu lutei em ‘John Wick 4’? Isso é depois de três filmes de muito sucesso. Você pensaria que já tinha provado seu valor – não é o caso”. Ele garante que nunca lutou tanto ou por tanto tempo em um filme quanto em ‘John Wick 4: Baba Yaga’.
As brigas eram por tudo: o tempo de duração do filme, a estrutura da história… “Ninguém entendeu o final. Eles odiaram isso, não gostaram do personagem, [perguntavam] ‘Por que não estamos fazendo aquilo?'”, conta o diretor. Ele sentiu que estavam tentando encaixar ‘John Wick’ em um algoritmo para prever o sucesso, em vez de simplesmente confiar no jeito que eles faziam as coisas.
Stahelski enfatiza a importância de se manter firme na sua visão, mesmo quando é difícil. Ele fala sobre o sacrifício da equipe: gente se divorciando, viajando o mundo, trabalhando 18 horas por dia, gritando, levando pancada (literalmente, os dublês se machucando). E, claro, a presença incansável e o apoio inabalável de Keanu Reeves.
Nesses momentos, a pergunta que fica é: “Será que vou decepcionar alguém?”. Stahelski se emociona ao lembrar o quanto as pessoas apoiaram um projeto tão “estranho” no começo. Mas no fim das contas, ele assume a responsabilidade: “No final do dia, você não pode culpar os estúdios. No final do dia, eu digo ‘sim’ ou ‘não’. Eu sou o diretor”. Essa garra e a realidade dessas lutas são pontos altos do que o ‘Wick is Pain’ apresenta.
Uma Parceria Que Vem de Longe: Keanu, Chad e Josh
Uma parte fundamental da saga ‘John Wick’ é a química e a parceria entre Keanu Reeves, Chad Stahelski e Josh Oreck. ‘Wick is Pain’ mergulha nessa relação que começou lá em 1997!
Josh Oreck conta que a perspectiva dele sobre a franquia está totalmente ligada a ver essas pessoas “crescerem”. Keanu já era um astro quando eles começaram a trabalhar juntos, mas Oreck observa que ele teve “dois atos completos” de uma carreira incrível, e eles tiveram a sorte de testemunhar isso, desde ‘Matrix’ até a saga ‘John Wick’ e tudo mais no meio.
Para Oreck, ‘Wick is Pain’ é mais do que apenas a história de como uma franquia de sucesso foi criada. É uma jornada pelo mundo do cinema, uma crônica do trabalho e da dedicação. Ele acredita que o documentário é algo que as pessoas “deveriam ver”, não só por causa dos filmes, mas porque é inspirador para qualquer um que queira ser criativo.
Ele resume a essência dessa parceria e do sucesso: “Você pode falar o que quiser sobre quem é inteligente, quem é inspirado, quem é talentoso, quem é um gênio, mas eles simplesmente deram duro”. Essa ética de trabalho incansável é um dos segredos que ‘Wick is Pain’ faz questão de destacar.
A Arte do “Gun-fu”: Criando o Estilo Único de Luta de John Wick
A gente ama ‘John Wick’ não só pela história, mas principalmente pela ação insana e estilizada, né? O “gun-fu”, essa mistura de artes marciais com tiroteios coreografados, virou a marca registrada da franquia. ‘Wick is Pain’ mostra o quanto de pensamento e esforço foi dedicado para criar esse visual e sentir únicos nas cenas de luta.
Chad Stahelski explica que um dos maiores erros no cinema de ação é não conectar o visual do personagem, o figurino e o estilo de luta. Muitas vezes, isso é deixado só para a equipe de dublês ou coreógrafos, sem levar em conta quem o personagem é de verdade. Em ‘John Wick’, a coisa foi diferente.
Para o personagem do Keanu, eles pensaram no histórico dele e misturaram Sambo (uma arte marcial russa) com Judô e Jiu-Jitsu. A escolha não foi só pelo visual legal, mas também por uma questão prática: eles não tinham tempo para filmar um monte de socos, chutes e movimentos complexos.
Além disso, eles queriam se destacar. Stahelski menciona filmes como ‘Busca Implacável’ e a saga ‘Bourne’, reconhecendo que são ótimos, mas reforçando que eles queriam algo “diferente para se destacar”. A ideia era “aprimorar a forma como faziam tiroteios” para que a gente pudesse ver toda a causa e efeito dos movimentos. Assim nasceu a versão ‘John Wick’ do gun-fu.
Curiosamente, esse estilo de luta quase apareceu antes! Lá em 2012, no filme ‘O Código’, estrelado pelo Jason Statham, havia a intenção de usar algo parecido. Mas, segundo Stahelski, a tecnologia de segurança com armas de fogo e balas de festim “ainda não estava totalmente lá”.
E, mais importante, não se encaixava na história e no personagem de ‘O Código’, que era mais um cara azarado e escondido. Precisava ser algo mais “balístico e bombástico”, e o filme era mais um jogo de gato e rato. Stahelski conclui que “algumas coisas simplesmente não se encaixam”.
Eles sabiam desde muito cedo, antes mesmo de serem contratados, que queriam fazer esse estilo. E construíram o personagem de John Wick pensando tanto no Keanu Reeves como pessoa e ator, quanto no estilo artístico que desejavam. Essa dedicação em criar uma identidade visual e de luta tão forte é mais um ponto fascinante abordado em ‘Wick is Pain’.
Conclusão: “Wick is Pain” – Uma Lição de Cinema e Perseverança
O documentário ‘Wick is Pain’ é muito mais do que apenas um olhar sobre os bastidores de uma franquia de ação. É uma aula sobre paixão, perseverança e a realidade dura de fazer cinema, mesmo quando você já tem sucesso. Revelando os perrengues desde o primeiro filme, as batalhas criativas no quarto, a parceria de décadas entre Keanu Reeves, Chad Stahelski e Josh Oreck, e a genialidade por trás do estilo “gun-fu”, o documentário mostra que o caminho até o sucesso é pavimentado com muito suor e luta.
Para os fãs da saga e para qualquer um que ame cinema, ‘Wick is Pain’ é uma jornada inspiradora. Ele nos lembra que grandes feitos vêm de grande esforço e que a paixão pela arte pode superar obstáculos que parecem intransponíveis. Se você ainda não viu, corre! ‘Wick is Pain’ já está disponível em plataformas digitais e é um prato cheio para entender a alma de John Wick e da equipe que o trouxe à vida.
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Perguntas Frequentes sobre “Wick is Pain”
O que é o documentário “Wick is Pain”?
“Wick is Pain” é um documentário que explora os bastidores da produção da saga de filmes John Wick, revelando as dificuldades, desafios criativos e a dedicação da equipe para trazer a franquia à vida.
Quais segredos sobre John Wick o documentário revela?
O documentário desvenda os perrengues na produção do primeiro filme, as batalhas criativas enfrentadas, a luta para manter a visão artística (especialmente em “John Wick 4”), a criação do estilo “gun-fu” e a forte parceria entre Keanu Reeves, Chad Stahelski e Josh Oreck.
Foi difícil produzir o primeiro filme de John Wick (“De Volta ao Jogo”)?
Sim, extremamente difícil. Segundo o diretor Chad Stahelski, o projeto enfrentou falta de roteiro, elenco, financiamento e foi rejeitado por muitos antes de conseguir sair do papel, superando as probabilidades.
Qual cena no primeiro filme gerou mais dúvidas nos bastidores?
A cena da morte do cachorrinho. Muitos na equipe temeram que essa decisão fosse um erro crucial para o filme, mas o diretor e outros a consideraram essencial para conectar a audiência com a dor do personagem.
Por que “Wick is Pain” foi lançado agora?
O produtor Josh Oreck explicou que era o momento certo para contar a “história de origem não ficcional” da franquia, coincidindo com o aniversário de 10 anos do primeiro filme e a expansão do universo John Wick. Eles tinham muito material registrado ao longo dos anos.
Onde posso assistir ao documentário “Wick is Pain”?
O artigo menciona que “Wick is Pain” já está disponível em plataformas digitais.