‘1923’ Temporada 2: Os 8 momentos mais marcantes (e tristes) que você precisa ver

A segunda temporada de ‘1923’, spin-off de ‘Yellowstone’, aprofundou-se nas dificuldades da família Dutton e da vida no Velho Oeste, entregando alguns dos momentos marcantes 1923 mais tristes e impactantes. A série explorou temas como preconceito, injustiça e vulnerabilidade, deixando uma marca emocional duradoura nos espectadores ao retratar a brutalidade da época.

Se você se aprofundou na saga da família Dutton e se emocionou com as reviravoltas de ‘Yellowstone’, prepare o coração. A segunda temporada de ‘1923’, o spin-off que nos leva um século antes, entregou alguns dos momentos marcantes 1923 mais de partir a alma, provando que a vida no Velho Oeste, mesmo que já não tão “velho”, era brutal e implacável.

Por que a Segunda Temporada de ‘1923’ Mexeu Tanto Conosco?

A primeira temporada de ‘1923’ já nos mostrou que a vida para os Dutton nos anos 1920 não era um passeio no parque. Enfrentar a Proibição e a ganância alheia já era um desafio e tanto para Jacob e Cara Dutton e sua família. Mas a segunda temporada elevou o nível da tristeza de uma forma inesperada.

Enquanto a luta pelo rancho ‘Yellowstone’ contra inimigos como Banner Creighton e Donald Whitfield continuou, o verdadeiro peso da temporada veio das histórias mais pessoais e isoladas. O inverno rigoroso de 1924 castigou a todos, mas as jornadas de personagens como Alex e Spencer, e a perseguição incansável a Teonna Rainwater, pintaram um quadro ainda mais sombrio e doloroso, mostrando o lado mais cruel e injusto dos Estados Unidos daquela época.

A Brutalidade do Preconceito Escancarada

Logo no início da segunda temporada, somos confrontados com a face mais cruel do preconceito. Teonna Rainwater, fugindo da escola indígena que a oprimia, busca refúgio com seu pai e Pete Plenty Clouds. Enquanto isso, o Marshal Kent e o Padre Renaud unem forças em uma caçada implacável por ela.

Em um dos momentos mais chocantes, Kent e seus capangas encontram um grupo de comanches em Oklahoma. Apenas por estarem procurando por uma “garota crow, indígena, de 16 anos”, eles confrontam essa comunidade. Quando os comanches se recusam a baixar suas armas, a violência explode de forma gratuita e devastadora.

O ato mais revoltante acontece quando o Marshal Kent, sem qualquer hesitação, atropela um jovem garoto com seu cavalo. Essa cena brutal serve como um lembrete doloroso de como o ódio e o preconceito corroíam até mesmo a moralidade de quem deveria fazer cumprir a lei, mostrando os efeitos devastadores nas comunidades indígenas da época. É um dos momentos marcantes 1923 que nos faz questionar a humanidade.

A Injustiça que Deixa Marcas Profundas

Zane Davis, o fiel capataz do rancho ‘Yellowstone’ nos anos 1920, foi uma vítima direta da retaliação de Whitfield no final da primeira temporada. Sua prisão, motivada puramente pelo desejo de enfraquecer os Dutton, foi baseada em uma lei cruel e discriminatória de Montana na época: seu relacionamento com sua esposa era considerado ilegal.

Mesmo depois que Jacob Dutton consegue sua libertação e a de sua família, a provação de Zane estava longe de terminar. Além do sofrimento mental da prisão injusta, os espancamentos que ele sofreu deixaram uma sequela física grave: um coágulo no cérebro que comprometeu sua capacidade de andar.

A jornada de volta para o rancho quase custa sua vida, exigindo uma cirurgia cerebral de emergência. A recuperação é um caminho difícil. A história de Zane é um retrato doloroso de como as leis injustas e a discriminação podiam destruir vidas, mesmo daqueles considerados “aliados” dos poderosos. É um testemunho sombrio do impacto sem sentido da intolerância.

A Violação da Autonomia em um Ato Desesperado

Elizabeth Strafford, a doce noiva de Jack Dutton, também enfrentou momentos aterrorizantes na segunda temporada. Durante o rigoroso inverno, ela é mordida por um lobo, que se presume estar raivoso. O que se segue é uma cena de partir o coração que destaca a vulnerabilidade das mulheres na época.

Com uma nevasca se aproximando, o Dr. Miller chega para tratar Liz. A única forma de prevenir a raiva é uma série de injeções no estômago, um tratamento doloroso e invasivo. Elizabeth, compreensivelmente aterrorizada e em pânico, resiste ao procedimento.

No entanto, em vez de tentar acalmá-la ou encontrar uma forma menos traumática, Cara Dutton e um capataz a seguram à força, imobilizando-a enquanto o médico aplica as injeções contra sua vontade. A cena é angustiante e deixa Elizabeth emocionalmente marcada. Esse trauma a leva a considerar seriamente deixar o rancho e voltar para Boston, um reflexo do profundo impacto psicológico de ter sua autonomia violada em um momento de extrema necessidade.

A Dura Realidade de Chegar à Terra da Liberdade

Alexandra de Sussex, ou simplesmente Alex, a vibrante parceira de Spencer Dutton, sonhava com uma nova vida na América. No entanto, sua primeira experiência como imigrante em Ellis Island foi tudo, menos acolhedora. Apesar de a América ser anunciada como um refúgio, o processo de imigração foi humilhante e desumanizador.

Alex enfrentou um escrutínio invasivo, sendo tratada como gado em alguns momentos, e ignorada em outros. Um dos pontos mais baixos foi quando ela foi solicitada a remover suas roupas, uma experiência que a deixou profundamente desconfortável e violada. Ela descreveu a sensação como ser “escaneada como gado”, uma comparação poderosa que ilustra a perda de dignidade.

Para piorar, ela teve que implorar a um oficial da alfândega para permitir sua entrada no país. Ele duvidou de sua história sobre ir para o rancho de seu marido em Montana. Alex precisou usar toda a sua eloquência e determinação para convencê-lo, mostrando a dificuldade e a desconfiança enfrentadas pelos imigrantes, mesmo aqueles com origens privilegiadas. Esse foi um dos momentos marcantes 1923 que expôs a hipocrisia do “sonho americano”.

Vulnerabilidade e Perigo na Estrada

A jornada de Alex pela América se torna ainda mais perigosa depois de Ellis Island. Ao chegar à Grand Central Terminal em Nova York para pegar um trem para Fargo, ela se depara com a crueldade de seus próprios concidadãos. Em um momento tenso, enquanto está no banheiro, ela é assaltada por um criminoso que a ataca.

Essa agressão resulta em Alex sendo espancada e roubada. Ela perde tudo: seu dinheiro, seus pertences e até mesmo a pulseira que ganhou de sua amiga Jennifer. Completamente sem recursos, ela consegue um trabalho no vagão-restaurante do trem em troca de refeições, apenas para enfrentar outro momento terrível.

Durante o serviço, ela é assediada sexualmente por um passageiro. Essas experiências brutais destacam a extrema vulnerabilidade de Alex como mulher viajando sozinha em uma época sem as proteções que temos hoje. Sua jornada se transforma em uma série de provações angustiantes que revelam a dura realidade da vida na estrada nos anos 1920.

Um Amor Interrompido Pela Violência

Marshal Kent já havia se estabelecido como um vilão implacável, mas sua brutalidade atinge um novo patamar com a morte de Pete Plenty Clouds. Pete, o interesse amoroso de Teonna, estava com ela e seu pai fugindo para o norte através do Texas. Em busca de água para os cavalos, Pete se afasta do grupo e tem um encontro fatal.

Ele encontra Marshal Kent e Padre Renaud descansando. Ao ser reconhecido e perseguido por sua ligação com Teonna, Pete é forçado a uma confrontação. Em um duelo tenso, onde ambos sacam suas armas simultaneamente, Kent leva a melhor.

A morte de Pete é um golpe devastador para Teonna. Ele representava esperança, amor e apoio em sua difícil jornada por liberdade. Sua perda se soma à dor e ao luto que acompanham a luta de Teonna como uma jovem crow nos anos 1920. É um dos momentos marcantes 1923 que sublinha o alto preço da liberdade e a crueldade dos perseguidores.

Um Ato de Bondade com um Final Trágico

Alex Dutton, após as agressões em Nova York, encontra um breve respiro e ajuda na forma de Paul e Hillary. O casal a conhece no trem para Chicago e a resgata da polícia e de seu agressor. Eles a levam para sua casa em Winnetka e, em um gesto de grande bondade, decidem levá-la pessoalmente para Montana de carro.

No entanto, essa jornada bem-intencionada se transforma em uma tragédia. Apesar de um aviso sobre as condições perigosas do inverno em Wyoming, eles continuam. O carro fica sem combustível, deixando-os presos no frio extremo. Alex, protegida por estar deitada no chão, sobrevive mais tempo que seus amigos. Ela acorda e encontra os corpos congelados de Paul e Hillary.

A morte do casal é um momento sombrio que reforça a impiedade do ambiente e a natureza muitas vezes cruel do destino em ‘1923’. Se a história fosse mais leve, eles teriam sobrevivido, mas a narrativa de Taylor Sheridan não poupa seus personagens. Alex fica sozinha, sem comida, água ou combustível, mas consegue acender uma fogueira para se aquecer, demonstrando sua resiliência mesmo em face da perda devastadora.

O Sacrifício Final e o Fim de Uma Jornada

O golpe mais duro da segunda temporada de ‘1923’ é, sem dúvida, a morte de Alexandra Dutton. Depois de sobreviver ao frio extremo que vitimou Paul e Hillary, Alex sofre de hipotermia. Em um ato desesperado para sinalizar um trem que passava, ela ateia fogo ao carro, uma atitude que, por um acaso do destino, alerta seu marido Spencer.

Spencer a encontra e a resgata, mas é tarde demais. Após uma jornada repleta de sofrimento e provações, Alex morre nos braços de Spencer, logo após dar à luz o filho deles, John Dutton. Sua morte é duplamente triste porque mal tivemos tempo de ver seu romance com Spencer florescer plenamente nesta temporada, e ela se vai no momento em que finalmente completa sua longa e árdua viagem.

Ainda mais doloroso é o pensamento de que Alex poderia ter sobrevivido e desempenhado um papel na vida de seu filho. Sua morte parece cruel e talvez desnecessária para alguns fãs. Depois de tudo o que Alex Dutton enfrentou em ‘1923’ – a desumanização na imigração, as agressões na estrada, a perda de amigos – ela merecia um final mais feliz. Sua morte sublinha o tema central dos momentos marcantes 1923: a vida nos anos 1920 era um período de grande vulnerabilidade, especialmente para as mulheres, e a impiedade do destino podia ser avassaladora.

Conclusão: Uma Temporada que Deixa Marcas

A segunda temporada de ‘1923’ foi uma jornada emocional intensa e, sem dúvida, a mais triste até agora na saga da família Dutton. Os momentos que destacamos aqui – desde a brutalidade do preconceito e da injustiça legal até a vulnerabilidade das mulheres na estrada e as perdas devastadoras – pintam um retrato sombrio e realista dos desafios enfrentados na América dos anos 1920.

Cada um desses momentos marcantes 1923 nos lembra que, mesmo um século depois, muitas das lutas por justiça, igualdade e segurança ainda ressoam. A série nos faz refletir sobre o preço da sobrevivência e a resiliência do espírito humano em face de adversidades extremas. Se você ainda não assistiu, prepare-se para uma temporada que vai te prender, te emocionar e, sim, te deixar com o coração apertado.

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Perguntas Frequentes sobre ‘1923’ Temporada 2

Por que a segunda temporada de ‘1923’ foi tão marcante e triste?

A temporada aprofundou-se em histórias pessoais e isoladas, elevando o nível da tristeza. O inverno rigoroso e a perseguição implacável a alguns personagens, além da luta pelo rancho, contribuíram para um retrato sombrio e emocionalmente pesado da época.

Quais tipos de injustiças e preconceitos foram retratados na temporada?

A série mostrou a brutalidade do preconceito contra comunidades indígenas, com perseguições e violência gratuitas. Também abordou a injustiça legal, como a prisão de Zane Davis baseada em leis discriminatórias da época.

A temporada destacou a vulnerabilidade das mulheres na época?

Sim, a série retratou a falta de autonomia feminina em situações médicas (Elizabeth) e a extrema vulnerabilidade de mulheres viajando sozinhas, enfrentando assaltos e assédio (Alex).

O cenário e o clima influenciaram a narrativa triste?

Com certeza. O inverno rigoroso de 1924 funcionou como um personagem à parte, intensificando os desafios de sobrevivência e contribuindo para a impiedade do ambiente em que os personagens estavam inseridos.

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