Romances trágicos de ‘1923’ tornam Beth e Rip de ‘Yellowstone’ únicos

O romance entre Beth e Rip em ‘Yellowstone’ se destaca como um farol de resiliência em meio ao histórico de tragédias amorosas que assombram a família Dutton nas séries ‘1923’ e ‘1883’. Descubra por que a relação intensa e duradoura desse casal cativou o público e se tornou única no brutal universo criado por Taylor Sheridan.

Se você é fã do universo ‘Yellowstone’, com certeza já se pegou pensando sobre a história de amor de Beth e Rip. Em meio a tantas tragédias e perdas que assombram a família Dutton ao longo das gerações, o romance deles em ‘Yellowstone’ se destaca de uma forma única e especial. Depois de ver os finais de partir o coração em ‘1923’ e ‘1883’, a gente entende por que esse casal conquistou tanto o público e se tornou um farol de esperança (mesmo que meio torto e cheio de briga!) nesse universo brutal criado por Taylor Sheridan.

O Romance Inabalável de Beth e Rip em ‘Yellowstone’

A gente acompanha a jornada de Beth e Rip em ‘Yellowstone’ por cinco temporadas, e é fascinante ver como o relacionamento deles evoluiu. Não é um conto de fadas, longe disso! Eles são intensos, complicados e, muitas vezes, a definição de caos. Mas é justamente essa intensidade e a lealdade inabalável um ao outro que os torna tão cativantes.

Ao contrário de outros romances na saga Dutton que terminam de forma abrupta e dolorosa, a história de Beth e Rip teve espaço para crescer e se aprofundar. Vimos eles superarem obstáculos juntos, enfrentarem seus próprios demônios e, no fim das contas, escolherem um ao outro repetidamente. Essa longevidade é algo raro nesse universo.

O criador Taylor Sheridan construiu o romance de Beth e Rip para durar, e isso ficou claro ao longo das temporadas de ‘Yellowstone’. Eles não apenas sobrevivem ao final da série principal, mas também estão confirmados para liderar um spinoff, provando que a química e a força da relação deles são pilares importantes para o futuro da franquia. É um alívio ver um casal Dutton que, apesar de tudo, consegue ficar junto.

Corações Partidos em ‘1923’

‘1923’, uma das séries que explora o passado da família Dutton, nos apresentou a romances que, infelizmente, seguiram um caminho bem diferente do de Beth e Rip. A temporada nos mostrou as dificuldades e perdas que marcaram essa geração, e isso incluiu histórias de amor que não tiveram um final feliz.

Um dos casais que mais cativaram o público foi Alex e Spencer Dutton. A química entre eles era inegável desde a primeira temporada de ‘1923’. Muitos fãs torceram para que eles tivessem um futuro juntos no Yellowstone Dutton Ranch. Era um romance cheio de aventura e paixão, que se tornou um ponto alto da série.

No entanto, ‘1923’ seguiu a linha trágica que parece assombrar a família. O fim da história de Alex e Spencer foi de partir o coração, com uma separação devastadora que deixou os espectadores arrasados. Não era o final que ninguém esperava para um casal com tanto potencial.

Outro romance em ‘1923’ que teve um desfecho triste foi o de Jack Dutton e Elizabeth. Embora não fosse o foco principal da série, a relação deles trazia um pouco de leveza e esperança para a dura realidade que viviam. Tia Cara Dutton até comentou como gostava de ver os dois juntos, um pequeno raio de sol em tempos sombrios.

Infelizmente, a tragédia também atingiu Jack e Elizabeth. A morte de Jack pôs um fim abrupto e doloroso à história deles. Elizabeth teve que lidar com a perda e deixar o rancho, marcando mais um romance da família Dutton que não conseguiu superar os desafios e perigos da época. ‘1923’ reforçou que o amor na família Dutton raramente tem um caminho fácil ou um final feliz duradouro.

A Tradição de Tragédias na Família Dutton

Olhando para trás na linha do tempo da família Dutton, percebemos que os romances trágicos não são uma exclusividade de ‘1923’. Parece haver uma espécie de maldição que impede que as histórias de amor durem e prosperem por muitas gerações. Essa tendência para finais dolorosos é uma marca registrada do universo ‘Yellowstone’ criado por Taylor Sheridan.

‘1883’, a série que nos levou ainda mais para o passado, mostrou as origens da família Dutton na jornada pela Trilha do Oregon. Vimos o amor forte entre James e Margaret Dutton, os primeiros a reivindicar a terra que se tornaria o Yellowstone Dutton Ranch. Mas mesmo a história deles não foi poupada da tragédia.

A filha deles, Elsa Dutton, teve um romance intenso e breve com Sam, um guerreiro Comanche. A história de Elsa e Sam é um exemplo clássico de “amor interrompido” nesse universo, terminando de forma comovente devido ao destino cruel de Elsa. Foi um romance bonito, mas fadado ao sofrimento, seguindo o padrão trágico.

Anos depois, a própria história de James e Margaret foi tragicamente interrompida pela morte de James. Um flashback em ‘Yellowstone’ nos lembrou que mesmo os patriarcas fundadores não estavam imunes à perda. A vida no Velho Oeste era brutal, e o amor, por mais forte que fosse, estava sempre sob a ameaça da violência e da morte.

Até mesmo na geração de John Dutton, o protagonista de ‘Yellowstone’, a tragédia amorosa se fez presente. A morte de sua esposa e mãe de Beth, Evelyn Dutton, em um acidente de cavalo, moldou profundamente a dinâmica familiar e a própria Beth. Crescer vendo a fragilidade da vida e a possibilidade de perder quem se ama a qualquer momento certamente afetou a maneira como Beth Dutton vive e ama, tornando seu relacionamento com Rip ainda mais precioso para ela.

O Que Torna Beth e Rip Diferentes?

Diante de um histórico tão pesado de romances que terminam em dor e separação na família Dutton, a relação de Beth e Rip em ‘Yellowstone’ realmente se destaca. Por que eles conseguiram navegar pelas tempestades e permanecer juntos, enquanto casais como Alex e Spencer ou Jack e Elizabeth em ‘1923’ não tiveram a mesma sorte? O que torna Beth e Rip tão únicos?

Talvez parte da resposta esteja na própria natureza de Beth e Rip. Eles são personagens incrivelmente resilientes e, de certa forma, quebrados. Eles se entendem em um nível profundo, reconhecendo as cicatrizes um do outro. Essa compreensão mútua e a aceitação incondicional podem ser a âncora que os mantém firmes quando tudo ao redor desmorona.

Além disso, a forma como a história de Beth e Rip se desenrola em ‘Yellowstone’ permitiu que eles vivessem diferentes fases do relacionamento. Eles passaram da fase de “lua de mel” para a complexidade de uma união duradoura, enfrentando altos e baixos que, paradoxalmente, fortaleceram o vínculo. Vê-los trabalhar através de seus problemas, por mais explosivos que sejam, é parte do que torna o romance deles tão satisfatório de assistir.

Pode ser também que, comparados aos seus antepassados em ‘1923’ ou ‘1883’, Beth e Rip enfrentem perigos de uma natureza diferente. Embora a vida no Yellowstone Dutton Ranch ainda seja perigosa, eles não estão lidando com as mesmas ameaças ambientais extremas ou com a brutalidade desenfreada da era da Proibição ou da Trilha do Oregon. A “inteligência” de Beth e a “fibra” de Rip, como mencionado na referência, os ajudam a navegar pelos conflitos de seu tempo de uma maneira que talvez não fosse possível para as gerações anteriores. Isso os ajuda a ficar fora do caminho do perigo, na maior parte do tempo.

Ainda assim, é importante notar que Beth e Rip não estão imunes a situações de risco de vida. Eles já enfrentaram inúmeros perigos e saíram ilesos (ou quase). O fato de terem sobrevivido a tantas ameaças em ‘Yellowstone’ já é, por si só, um feito notável dentro do universo da família Dutton, onde a morte espreita em cada esquina.

O Futuro de Beth e Rip: Amanhã Há de Vir?

A notícia de que Beth e Rip terão seu próprio spinoff, provisoriamente intitulado ‘Dutton Ranch’, trouxe alegria para os fãs, mas também uma ponta de preocupação. Por um lado, é maravilhoso saber que continuaremos a acompanhar a história desse casal tão querido. Por outro, o universo de Taylor Sheridan nos ensinou a não confiar em finais felizes perpétuos. A tragédia na família Dutton é uma constante.

O spinoff precisará de novos desafios para impulsionar a narrativa. Isso significa que Beth e Rip provavelmente enfrentarão novas ameaças, seja vindas de fora, relacionadas ao rancho, ou até mesmo conflitos internos que testarão os limites de seu relacionamento. Essa necessidade de drama e conflito para a série pode, ironicamente, colocar em risco o “felizes para sempre” que muitos fãs desejam para eles.

Se a história de Beth e Rip tivesse terminado em ‘Yellowstone’, poderíamos imaginar um futuro tranquilo para eles, vivendo no rancho. Mas com um spinoff a caminho, o destino deles volta a ser incerto. Será que Taylor Sheridan ousará dar a Beth e Rip um final trágico, seguindo o padrão de Alex e Spencer em ‘1923’ ou outros casais Dutton? A morte de John Dutton em ‘Yellowstone’ (em uma linha do tempo alternativa ou potencial futura) mostrou que nenhum personagem está totalmente seguro neste universo.

Ainda assim, a força da conexão entre Beth e Rip e o fato de terem sobrevivido a tanto em ‘Yellowstone’ nos dá esperança. Talvez eles sejam a exceção à regra trágica da família Dutton. O spinoff será a prova final da resiliência do amor deles. Resta aos fãs torcer para que o amanhã traga mais capítulos da história de Beth e Rip juntos, superando qualquer desafio que venha pela frente.

Conclusão

Em um universo marcado por perdas e romances trágicos, a história de Beth e Rip em ‘Yellowstone’ brilha como um exemplo de amor que, apesar de imperfeito, resiste. Enquanto ‘1923’ e ‘1883’ nos mostraram o custo alto do amor para as gerações anteriores da família Dutton, a relação de Beth e Rip oferece um contraponto, uma demonstração de que é possível encontrar e manter uma conexão profunda mesmo em um mundo brutal.

A singularidade do romance de Beth e Rip, sua capacidade de sobreviver onde outros falharam, é o que os torna tão especiais para os fãs. Eles representam a esperança de que, mesmo em meio ao caos e à tragédia que cercam a família Dutton, o amor verdadeiro pode encontrar um caminho e, quem sabe, durar.

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Perguntas Frequentes sobre Beth e Rip e Romances Dutton

Por que o romance de Beth e Rip é considerado único no universo ‘Yellowstone’?

Em contraste com muitos romances da família Dutton que terminam de forma trágica em séries como ‘1923’ e ‘1883’, a história de Beth e Rip em ‘Yellowstone’ teve espaço para evoluir ao longo de cinco temporadas, mostrando resiliência e lealdade mútua em meio ao caos do rancho.

Quais foram os romances trágicos mostrados em ‘1923’?

‘1923’ apresentou o romance de Alex e Spencer, que terminou com uma separação devastadora, e a relação entre Jack Dutton e Elizabeth, que foi interrompida pela morte de Jack, reforçando o padrão trágico da família.

Os romances em ‘1883’ também terminaram em tragédia?

Sim. ‘1883’ mostrou o amor entre os fundadores James e Margaret Dutton, que foi tragicamente interrompido pela morte dele, e o romance intenso e breve de sua filha Elsa com Sam, que também teve um fim comovente devido ao destino de Elsa.

O que diferencia Beth e Rip dos outros casais Dutton?

Sua resiliência, compreensão mútua profunda e a capacidade de aceitar as cicatrizes um do outro parecem ser fatores-chave. A narrativa de ‘Yellowstone’ permitiu que eles navegassem por diferentes fases do relacionamento e sobrevivessem a inúmeras ameaças, algo raro para os Dutton.

O futuro de Beth e Rip no spinoff está garantido sem tragédias?

Embora tenham um spinoff confirmado (‘Dutton Ranch’), o universo de Taylor Sheridan é conhecido por sua imprevisibilidade e tragédias. Novos desafios para a série podem colocar em risco o “felizes para sempre”, mantendo o destino deles incerto, apesar da força de sua conexão.

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