7 motivos que explicam por que o ‘final Bosch Legacy’ dividiu opiniões

O final de ‘Bosch: O Legado’ no Prime Video gerou debates acalorados entre os fãs. Descubra os 7 principais motivos que explicam por que o desfecho da jornada de Harry Bosch, marcado por um sentimento de pressa, foco no spin-off ‘Ballard’, e a forma como casos importantes e personagens queridos foram tratados, dividiu tantas opiniões.

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E aí, fã de séries de investigação! Se você maratonou ‘Bosch: O Legado’ no Prime Video, provavelmente já formou sua opinião sobre o desfecho da história de Harry Bosch. Mas o que rolou com o final Bosch Legacy que deixou tanta gente coçando a cabeça e dividiu a galera na internet? A gente mergulhou fundo pra entender os 7 motivos que fizeram esse encerramento ser… bem, polêmico.

Por que o final de ‘Bosch: O Legado’ causou tanto burburinho?

Depois de anos acompanhando as idas e vindas de Harry Bosch, interpretado brilhantemente por Titus Welliver, tanto na série original ‘Bosch’ quanto em ‘Bosch: O Legado’, os fãs esperavam um final épico. Afinal, são mais de uma década de histórias baseadas nos livros incríveis de Michael Connelly! A notícia do cancelamento pegou todo mundo de surpresa, e a forma como a terceira temporada terminou acabou virando um prato cheio para debates acalorados nas redes sociais. Muita gente sentiu que o adeus não fez justiça à jornada do personagem.

1. Sentimento de Pressa: Correndo contra o tempo?

Uma das reclamações que mais aparecem sobre o desfecho de ‘Bosch: O Legado’ é a sensação de que tudo foi acelerado demais. Tanto ‘Bosch’ quanto ‘Bosch: O Legado’ são conhecidas por seu ritmo cadenciado, que permite que as investigações e o desenvolvimento dos personagens respirem. No entanto, o último episódio pareceu jogar essa característica pela janela.

Em um piscar de olhos (ou melhor, em um único episódio!), a série tentou amarrar pontas soltas importantes. A resolução dos casos “Flower Girls”, a conclusão da história de Finbar McShane e a captura de Humberto Zorrillo foram espremidas em poucos minutos de tela. Cada um desses arcos, por si só, teria potencial para pelo menos um episódio completo, se não mais. Essa velocidade tirou um pouco do impacto emocional e da profundidade que os fãs tanto apreciam na série.

Parece que os roteiristas tiveram que fazer malabarismos para encaixar o máximo possível após a notícia do cancelamento. O resultado, para muitos, foi uma colcha de retalhos de histórias importantes resolvidas de forma apressada, diminuindo o peso de eventos que acompanhamos por tanto tempo.

2. O final Bosch Legacy como um “piloto disfarçado” para ‘Ballard’?

Outro ponto que deixou muita gente frustrada foi a impressão de que o último episódio de ‘Bosch: O Legado’ serviu mais como uma introdução forçada para a nova série derivada, ‘Ballard’, do que como um final digno para Harry Bosch. É comum que séries usem episódios dentro de uma temporada para apresentar personagens de futuros spin-offs, os chamados “backdoor pilots”. Mas, geralmente, isso acontece no meio da temporada, dando tempo para a nova história se desenvolver sem atropelar o enredo principal.

Colocar esse “piloto” no episódio final de ‘Bosch: O Legado’ fez com que o foco se desviasse de Harry Bosch, o protagonista que os fãs acompanharam por onze anos. A detetive Renee Ballard, que será a personagem central do spin-off, ganhou muito tempo de tela e importância na trama final. Isso deixou muitos fãs que investiram na jornada de Bosch sentindo que o encerramento dele foi sacrificado para promover uma nova série, centrada em uma personagem que eles mal conheciam.

A sensação é que o episódio foi escrito com o objetivo principal de “vender” a ideia de ‘Ballard’ para o público, em vez de dar a Harry Bosch o final merecido como a estrela da série que leva o nome dele. Essa abordagem, para muitos, foi uma escolha equivocada que prejudicou a despedida do personagem principal.

3. O Caso das “Flower Girls”: Merecia mais espaço e emoção

A decisão de trazer de volta os casos arquivados conhecidos como “Flower Girls” para o final de ‘Bosch: O Legado’ foi um tiro que saiu pela culatra para alguns fãs. Por um lado, faz sentido revisitar esse caso. Ele assombrou Harry Bosch por anos, sendo uma espécie de “baleia branca” em sua carreira, ligando-se até mesmo ao seu tempo como detetive na série original ‘Bosch’. Resolver isso antes do fim parecia uma escolha lógica.

Por outro lado, o caso “Flower Girls” não teve muita conexão com o restante da terceira temporada de ‘Bosch: O Legado’. Sua inclusão no final pareceu um pouco aleatória para alguns espectadores. Mais importante, um caso com essa relevância na história de Bosch merecia muito mais do que um único episódio para ser resolvido.

A investigação que levou à identificação de McKee, a busca por evidências, a captura do serial killer… tudo isso poderia ter sido explorado em vários episódios, talvez até em uma temporada inteira. Além disso, muitos fãs sentiram falta de um foco maior no impacto emocional que a resolução desse caso teria para Bosch, dado o quanto ele significou para ele ao longo dos anos. Encerrar uma história tão importante de forma tão compacta e, para alguns, superficial, foi decepcionante.

4. A Captura do Serial Killer: Fácil demais para a realidade de Bosch?

Falando no serial killer do caso “Flower Girls”, a forma como ele foi identificado e capturado no final de ‘Bosch: O Legado’ também gerou críticas. Jeremy McKee conseguiu escapar da polícia por mais de uma década, um ponto crucial da narrativa. No entanto, sua derrocada no último episódio pareceu ir contra a própria essência das séries ‘Bosch’ e ‘Bosch: O Legado’, conhecidas por seu realismo e investigações detalhadas.

Os personagens chegam à identidade do assassino em questão de horas no tempo da série, o que na tela se resume a poucos minutos. Para piorar, Harry Bosch, que perseguiu esse caso por grande parte de sua carreira, não é a pessoa que finalmente liga os pontos cruciais. Essa tarefa cai para Maddie, uma policial novata, o que muitos fãs acharam irrealista e um tanto anticlimático para a história de Bosch.

A solução do caso parece depender de uma falha surpreendente e conveniente do assassino, que de repente se torna descuidado após anos iludindo a polícia. Além disso, a velocidade com que a evidência de DNA é obtida no episódio também foi apontada como um desvio do realismo que a série sempre tentou manter. Para um serial killer que escapou por tanto tempo, a forma como ele foi pego foi considerada insatisfatória e simplória por uma parte considerável da audiência.

5. A Dupla Bosch e Ballard: Faltou química?

Como mencionado, Renee Ballard é a personagem central do futuro spin-off ‘Ballard’. Sua introdução no final de ‘Bosch: O Legado’ foi crucial para preparar o terreno para a nova série. No entanto, a dinâmica entre Bosch e Ballard no episódio não convenceu a todos. Se a dupla tivesse uma química forte e cativante, talvez os fãs fossem mais receptivos à ideia de um spin-off focado nela, mesmo que a conhecessem há pouco tempo.

Muitos espectadores comentaram que a interação entre Bosch e Ballard pareceu forçada ou, na melhor das hipóteses, sem grande conexão. Não no sentido de serem “policiais parceiros” com personalidades opostas que se complementam, mas sim no sentido de que não pareciam ter um motivo orgânico para trabalhar juntos ou desenvolver um vínculo. Essa falta de química na tela acabou distraindo da própria história que estavam tentando resolver.

A cena final, onde eles sugerem a possibilidade de trabalhar juntos novamente, claramente serve como um gancho para as aparições confirmadas de Titus Welliver em ‘Ballard’. No entanto, para alguns fãs, essa promessa de colaboração futura soou estranha, já que o episódio final não conseguiu estabelecer uma base sólida ou convincente para essa parceria. A introdução de Ballard, embora necessária para o spin-off, não pareceu se encaixar perfeitamente no encerramento da história de Bosch.

6. Cadê os Personagens Queridos? Ausências Notáveis no Final

Finais de série geralmente são momentos para rever rostos conhecidos e queridos que fizeram parte da jornada. ‘Bosch: O Legado’, sendo uma sequência de ‘Bosch’, tinha um elenco vasto de personagens que poderiam ter feito uma aparição especial para dar um último adeus. No entanto, o episódio final de ‘Bosch: O Legado’ foi notavelmente carente de participações de personagens importantes tanto da série original quanto da própria ‘Bosch: O Legado’.

Fãs sentiram falta de figuras como a Tenente Grace Billets e o Detetive Jerry Edgar (J Edgar) do ‘Bosch’ original. A ausência deles em um momento tão crucial fez com que o episódio parecesse mais um episódio comum do que um final de série. Embora Crate e Barrel tenham aparecido, sua participação foi mínima e não contribuiu significativamente para a resolução do caso “Flower Girls”, o que deixou alguns fãs ainda mais decepcionados com a forma como personagens secundários foram utilizados.

Um final de série é a chance de dar um fechamento, mesmo que pequeno, para personagens que acompanhamos por anos. A decisão de focar quase exclusivamente na história do caso “Flower Girls” e na introdução de Ballard, em detrimento de trazer de volta ou dar mais destaque a outros membros importantes do elenco, fez com que o final parecesse incompleto e menos celebratório da trajetória da série como um todo.

7. Pontas Soltas: O final Bosch Legacy deixou muitas perguntas sem resposta

Talvez a maior frustração para os fãs do final de ‘Bosch: O Legado’ seja o fato de que, apesar de resolver um caso antigo que não estava diretamente ligado à temporada, a série deixou uma quantidade considerável de pontas soltas importantes. Um final de série ideal amarra a maioria dos arcos narrativos, proporcionando uma sensação de conclusão para o público que investiu seu tempo e emoção na história.

Exemplos de questões não resolvidas incluem o que aconteceu com os arquivos psiquiátricos de Honey Chandler que Patrick Currey obteve e poderia usar para chantagem. A história de Zorillo terminou sem revelar para quem ele estava trabalhando, deixando um mistério no ar. Muitos fãs também esperavam ver um pouco mais de fechamento ou desenvolvimento nas vidas de Maddie e Reina. Essas são apenas algumas das pontas soltas mais citadas, mas existem outras.

É justo notar que o próprio Titus Welliver já havia sugerido que o final não traria “nenhum fechamento ou qualquer sensação de adeus” em uma entrevista. A equipe criativa estava, na verdade, preparando a quarta temporada quando a série foi cancelada. Isso explica por que eles não puderam planejar um final que amarrasse tudo de forma organizada. No entanto, esse contexto não diminui a frustração dos fãs que esperavam um encerramento mais definitivo para as histórias que acompanharam por tanto tempo. O final de ‘Bosch: O Legado’ optou por resolver um caso antigo em vez de focar nos arcos mais recentes e deixou o público com muitas perguntas sem resposta.

E aí, concorda com esses pontos? O final de ‘Bosch: O Legado’ te decepcionou ou você achou que fez sentido dentro das circunstâncias? É claro que, com o cancelamento inesperado, a equipe teve que correr para dar um desfecho, mas a forma como isso foi feito gerou um debate interessante entre os fãs. Resta saber se o spin-off ‘Ballard’ conseguirá conquistar o público e, talvez, trazer um pouco mais de clareza para algumas dessas pontas soltas deixadas para trás.

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