‘Chicago Med’ Sharon: O erro do episódio 19 com o romance

O episódio 19 da 10ª temporada de ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’ falhou ao focar excessivamente no romance de Sharon Goodwin, negligenciando a importante trama da greve das enfermeiras. Após um arco de superação de trauma, a série perdeu a chance de explorar a força e complexidade da personagem em um desafio profissional crucial, diluindo o impacto de suas decisões e a dinâmica com colegas como Maggie Lockwood.

Se você é fã de ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’, com certeza se importa com os personagens que a gente acompanha há tanto tempo, né? E a Sharon Goodwin, interpretada pela incrível S. Epatha Merkerson, é uma daquelas figuras centrais que a gente adora ver em ação. Mas, falando sério, o episódio 19 da 10ª temporada, chamado “The Stories We Tell Ourselves”, deu uma escorregada feia no desenvolvimento dela. Focar quase que só no romance da Sharon, especialmente depois de tudo que ela passou na temporada, pareceu um desserviço enorme para a personagem e para a gente que assiste!

O Que Rolou de Estranho no Episódio 19 de ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’?

A 10ª temporada de ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’ não foi moleza para a Sharon Goodwin. Ela começou o ano lidando com um perseguidor super persistente que ela não conseguia provar que existia. A situação escalou até o ponto em que ela foi atacada no próprio escritório! Imagina o trauma? A gente viu a Sharon tentando se recuperar, juntando os pedacinhos depois dessa experiência assustadora.

Quando chegamos no episódio 19, esperávamos ver a Sharon continuando a se reerguer ou talvez mergulhando em alguma trama profissional complexa, como ela sempre faz com maestria. Afinal, essa é a essência da personagem: a diretora firme, justa e que resolve os pepinos do hospital. Mas não foi bem isso que aconteceu.

Em “The Stories We Tell Ourselves”, a trama principal da Sharon girou em torno de um problema no relacionamento dela com o namorado, Dennis. A filha dele, Alex, apareceu de surpresa e, pasmem, não fazia ideia de que o pai estava namorando a Sharon! Obviamente, a Sharon ficou chateada com a omissão do Dennis, e a tensão entre eles dominou a tela.

Romance vs. Greve das Enfermeiras: Um Desequilíbrio Injusto para Sharon Goodwin

Enquanto a Sharon estava ocupada resolvendo a falta de comunicação do namorado, o hospital enfrentava uma situação crítica: a negociação do novo contrato das enfermeiras. Essa trama tinha potencial de sobra para envolver a Sharon de forma intensa, já que ela é a diretora e tem uma relação super próxima com as enfermeiras, especialmente com a Maggie Lockwood.

No episódio, a Sharon até aparece lutando por uma extensão no prazo das negociações. Ela sugere mais uma semana para dar tempo da administração fechar um novo acordo. Mas, depois disso, a participação dela nessa história crucial praticamente some de cena. A gente vê a Maggie conversando com as enfermeiras, mostrando a tensão do lado delas, mas a Sharon, que é a peça-chave na gestão, fica invisível.

Todo o conflito com o Dennis e a filha dele, incluindo discussões e tentativas de almoço em família, ocupou a maior parte do tempo de tela da Sharon. Vimos cada detalhe dessa briga de casal se desenrolar, enquanto a negociação que poderia levar a uma greve, algo com um impacto gigantesco no hospital e que envolve diretamente a função da Sharon, ficou em segundo plano, quase toda acontecendo fora da tela.

Esse desequilíbrio é o grande erro do episódio. Em um momento crucial da temporada, com a personagem vindo de um arco pesado de superação de um trauma, o foco excessivo em um problema romântico, por mais que seja parte da vida dela, diminuiu a importância da Sharon em uma trama profissional vital. Parece que a série perdeu a chance de mostrar a força e a complexidade da Sharon Goodwin lidando com múltiplos desafios.

Por Que o Papel de Sharon Goodwin na Greve Era Tão Importante?

A participação ativa da Sharon na negociação com as enfermeiras era fundamental por vários motivos. Primeiro, pela posição dela como diretora. É o trabalho dela garantir que o hospital funcione e que o corpo de enfermagem esteja amparado por um bom contrato. Ignorar isso é ignorar uma parte essencial de quem é a Sharon profissionalmente.

Segundo, pela relação dela com a Maggie. A Maggie é a voz das enfermeiras para a administração, e a confiança dela na Sharon é um ponto central. O episódio até tenta usar isso, mostrando a Maggie defendendo a Sharon para as outras enfermeiras no início.

O grande “plot twist” do episódio é quando a Maggie descobre que a Sharon, nas coxas, estava preparando uma lista de enfermeiras substitutas (as famosas “scabs”) caso a greve acontecesse. Essa revelação leva a um confronto tenso e cheio de emoção entre as duas amigas e colegas. Mas, como a participação da Sharon na trama da greve foi mínima até aquele ponto, a reviravolta não teve o impacto que poderia ter.

Pareceu que a série sacrificou o desenvolvimento orgânico da trama para ter um momento de choque no final. Se tivéssemos visto a Sharon mais envolvida nas negociações, talvez em cenas sutis onde ela fizesse ligações ou tivesse conversas que sugerissem a possibilidade de um plano B, a descoberta da Maggie teria sido muito mais poderosa e crível.

A ausência da Sharon Goodwin da trama principal da greve também nos roubou a chance de ver o conflito interno dela. Como diretora, ela tem a responsabilidade com o hospital, mas como amiga e colega, ela tem lealdade às enfermeiras. Essa dualidade é rica e poderia ter sido explorada de forma brilhante, mostrando a dificuldade da decisão de preparar as substitutas. Em vez disso, a decisão pareceu vir do nada, sem a gente ver o peso que ela teve para a Sharon.

Como ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’ Pode Equilibrar os Arcos de Sharon Goodwin?

O que aconteceu no episódio 19 com a Sharon Goodwin não é um problema isolado de séries de TV, onde às vezes os roteiristas se perdem um pouco no desenvolvimento dos personagens. Mas em ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’, com uma personagem tão forte e complexa quanto a Sharon, é ainda mais notável.

A série já cometeu um erro parecido antes, logo após a trama do stalker. A recuperação da Sharon, o impacto psicológico do ataque, tudo isso poderia ter sido explorado com mais profundidade em episódios seguintes. Mas, em vez disso, a série pareceu deixar o trauma de lado rapidamente, focando em outras coisas.

Para evitar que isso aconteça novamente com a trama da greve e o impacto da decisão da Sharon na relação dela com a Maggie, os roteiristas precisam encontrar um jeito de dar espaço suficiente tanto para a vida pessoal quanto para a profissional da Sharon. Não é que a Sharon não possa ter um romance ou lidar com problemas familiares – isso a torna mais humana e tridimensional. O problema é quando uma área domina completamente a outra, especialmente em detrimento de uma trama profissional importante e com consequências sérias.

A chave é o equilíbrio e evitar cenas redundantes. No episódio 19, vimos a Sharon e o Dennis tendo discussões muito parecidas sobre a Alex várias vezes. Algumas dessas cenas poderiam ter sido cortadas ou encurtadas para dar mais tempo de tela para a negociação das enfermeiras. A vida amorosa da Sharon pode e deve existir, mas ela nunca deveria ser o foco exclusivo de um episódio a ponto de não sobrar espaço para mostrar a Sharon Goodwin tomando decisões difíceis no trabalho ou lidando com as consequências delas.

Esperamos que nos próximos episódios, especialmente no final da temporada, a Sharon retome um papel mais central na trama da greve e que a série explore o impacto total das ações dela, tanto no hospital quanto nas relações pessoais, como a amizade com a Maggie. A Sharon Goodwin merece um desenvolvimento de personagem que honre a força e a importância dela na série.

Conclusão: O Episódio 19 Poderia Ter Sido Muito Melhor para Sharon Goodwin

Em resumo, o episódio 19 da 10ª temporada de ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’, “The Stories We Tell Ourselves”, foi uma oportunidade perdida para a personagem Sharon Goodwin. Ao priorizar o drama romântico com Dennis e deixar a crucial trama da greve das enfermeiras em segundo plano e fora da tela, a série fez um desserviço ao arco da Sharon, especialmente considerando a temporada difícil que ela teve.

A falta de foco na participação dela nas negociações enfraqueceu o impacto da revelação sobre as enfermeiras substitutas e nos impediu de ver o conflito interno da personagem. Para o futuro, é essencial que ‘Chicago Med: Atendimento de Emergência’ encontre um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional da Sharon, garantindo que tramas importantes como a da greve recebam a atenção que merecem e que a complexidade da Sharon Goodwin continue sendo explorada de forma digna.

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Perguntas Frequentes sobre Sharon Goodwin em ‘Chicago Med’

Qual foi o principal problema com a personagem Sharon Goodwin no episódio 19 da 10ª temporada de ‘Chicago Med’?

O episódio 19 focou excessivamente no drama romântico de Sharon com seu namorado Dennis e a filha dele, Alex, deixando em segundo plano uma trama profissional muito mais relevante: a negociação do contrato das enfermeiras.

Que trama importante do hospital foi deixada de lado em favor do romance de Sharon?

A negociação do novo contrato das enfermeiras, que poderia levar a uma greve, foi a trama profissional importante que recebeu pouca atenção para a personagem Sharon Goodwin no episódio 19.

Por que a participação de Sharon na negociação com as enfermeiras era crucial?

Como diretora do hospital, era fundamental que Sharon estivesse ativamente envolvida na negociação para garantir o funcionamento do hospital e o bem-estar do corpo de enfermagem. Sua ausência diminuiu o impacto de suas decisões posteriores e a exploração de seu conflito interno.

Como ‘Chicago Med’ pode melhorar o desenvolvimento dos arcos de Sharon Goodwin?

A série precisa encontrar um equilíbrio melhor entre a vida pessoal e profissional de Sharon, dando espaço suficiente para tramas importantes como a da greve e evitando cenas redundantes para que a complexidade da personagem seja totalmente explorada.

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