Explore as mortes mais chocantes e discutíveis de personagens em Dexter, tanto da série original quanto de ‘New Blood’ (Ressurreição). Descubra por que a partida precoce de figuras como Mia LaPierre, Lowell, Miguel Prado, Frank Lundy e Debra Morgan deixou um vazio e levantou questões sobre o futuro da trama, e como essas perdas impactaram a jornada de Dexter Morgan e o desenvolvimento da aclamada série.
Se você é fã de ‘Dexter’, prepare-se para uma viagem no tempo e na memória, porque hoje vamos falar sobre algo que mexe com o coração de qualquer fã: os personagens Dexter que nos deixaram cedo demais! Sabe aquela dor de cabeça que dá quando um personagem que você ama (ou ama odiar!) sai de cena antes da hora? Em ‘Dexter’, essa sensação foi constante, e vamos explorar nove casos que, na nossa humilde opinião de entusiastas do cinema, mereciam muito mais tempo de tela. Vamos nessa?
Abertura: Por Que Certas Mortes Nos Marcam Tanto em ‘Dexter’?
‘Dexter’ sempre foi uma série que nos prendeu pela complexidade de seu protagonista e pelo jogo de gato e rato que ele mantinha com o mundo. Mas além do próprio Dexter Morgan, a série era rica em personagens secundários que, de alguma forma, impactavam sua jornada, seja como aliados, inimigos ou vítimas. Quando um desses nomes importantes se vai, a gente não só sente a perda, mas também se pergunta: “E se…?”
Essas mortes, ou até mesmo os sumiços inexplicáveis, deixam um vazio e abrem espaço para infinitas teorias sobre como a história poderia ter se desenrolado de forma diferente. É essa curiosidade e o apego que criamos com o elenco que torna cada partida ainda mais sentida. E em ‘Dexter: Ressurreição’, a coisa não foi diferente, nos lembrando que o universo de Dexter sempre pode nos surpreender, para o bem ou para o mal.
Mia LaPierre: A ‘Dama Vingança’ Que Poderia Ter Sido Mais
Quem não se empolgou com a chegada de Mia LaPierre em ‘Dexter: Ressurreição’? Interpretada pela incrível Krysten Ritter, a “Lady Vingança” (como a mídia a apelidou) prometia ser uma personagem fascinante. Muitos fãs, incluindo nós do Cinepoca, já estavam imaginando um novo par para Dexter, talvez uma parceira de crime à altura de Hannah McKay ou Lila West, mas com um toque ainda mais sombrio e intrigante.
Infelizmente, Mia mal durou três episódios. A ideia de uma mulher com um suposto “código” para caçar predadores sexuais era super sedutora para Dexter, que se viu intrigado. Mas, como sempre, a realidade era mais complicada. Quando Dexter descobriu que o código de Mia não era tão rigoroso quanto parecia, e ela até propôs uma “colaboração” sem a devida checagem da vítima, o destino dela ficou selado.
É uma pena, porque a dinâmica entre Mia e Dexter tinha um potencial gigantesco. Imagina só os dois trabalhando juntos, ou até mesmo um spin-off focado nela? A prisão e morte de Mia foram importantes para o enredo de ‘Ressurreição’, tirando a polícia de Nova York das costas de Harrison e revelando a capacidade de engano de Prater. Mas o que poderia ter sido uma parceria icônica foi cortado pela raiz, deixando um gostinho de quero mais.
Lowell: O Colecionador de Tatuagens e o Charme de Neil Patrick Harris
Outro personagem que nos deixou muito cedo em ‘Dexter: Ressurreição’ foi Lowell, interpretado pelo carismático Neil Patrick Harris. Sim, o Barney Stinson de ‘Como Eu Conheci Sua Mãe’ e o vilão de ‘Garota Exemplar’ apareceu em ‘Dexter’, e foi simplesmente genial! Ele surgiu no quarto episódio de ‘Ressurreição’, e apesar de não ser um personagem super complexo, sua motivação de colecionar tatuagens de suas vítimas o tornava um alvo peculiar e interessante para Dexter.
Com um ator do calibre de Neil Patrick Harris, que já ganhou cinco Emmys, era de se esperar que ele ficasse mais tempo na série. A conversa cara a cara entre Lowell e Dexter, na mesa de abate, sem máscaras, foi um dos pontos altos do episódio. Foi um diálogo perspicaz, divertido e que nos fez desejar que Dexter tivesse mantido Lowell por perto para mais momentos de pura tensão e entretenimento. Ver NPH nesse papel tão diferente foi um presente, mas um presente que durou pouco.
Os Gêmeos Killer: Uma Dupla Que Merecia Mais Tempo de Tela
O arco de Gareth, interpretado por David Dastmalchian, conhecido por seus papéis em ‘Batman: O Cavaleiro das Trevas’, ‘Duna’ e ‘Blade Runner 2049’, chegou ao fim no sétimo episódio de ‘Dexter: Ressurreição’. Como o infame Gêmeos Killer, ele provou ser um adversário digno para Dexter nos episódios do meio da temporada. A reviravolta de que ele estava trabalhando com seu irmão gêmeo adicionou uma camada interessante à sua vilania.
Dastmalchian é um ator fantástico e se encaixa perfeitamente no universo de ‘Dexter’. Em uma temporada anterior da série original, ele facilmente teria sido um vilão à altura do Trinity Killer de John Lithgow ou do Ice Truck Killer da primeira temporada. A ideia de assassinos trabalhando em dupla, embora pudesse se tornar exaustiva a longo prazo, merecia uma exploração mais profunda de sua metodologia. Para um assassino tão “brilhante”, Dexter o despachou com uma facilidade que fez parecer que ele estava fazendo um favor gigante ao FBI. Fica a sensação de que não vimos todo o potencial dessa dupla assustadora.
Miguel Prado: O Aprendiz Que Virou Caçada
Voltando para a terceira temporada de ‘Dexter’, sabemos que Miguel Prado, interpretado por Jimmy Smits, o primeiro verdadeiro “aprendiz” de Dexter, tinha que ter seu fim. Mas e se não tivesse sido tão rápido? Imagina se Dexter tivesse Prado ao seu lado na quarta temporada? Há uma chance de que ele pudesse ter enfrentado o Trinity Killer de forma mais eficaz, e quem sabe, talvez até evitado a trágica morte de Rita.
Dexter, sem querer, criou um monstro em Prado, que não conseguia controlar seu Passageiro Sombrio mesmo sob a tutela do seu “mestre”. A morte de Prado pelas mãos de Dexter era inevitável, mas teria sido fascinante se Prado tivesse se tornado uma figura mais elusiva, que Dexter tivesse que caçar por mais tempo, talvez até na quarta temporada e além, transformando-o no “que escapou” de Dexter.
Além disso, Prado era uma figura pública, o promotor assistente de Miami. Protegido pela mídia, pelo status político e provavelmente por segurança particular, ele poderia ter retornado nas temporadas finais de ‘Dexter’, especialmente na oitava, talvez criando um final mais satisfatório para a série original. A complexidade moral de Dexter ter que lidar com um ex-pupilo fugitivo e poderoso teria sido um prato cheio para os fãs.
Frank Lundy: O Agente Que Sabia Demais
O agente Frank Lundy, interpretado por Keith Carradine, foi uma figura marcante. Curiosamente ausente na terceira temporada de ‘Dexter’ após ser regular na segunda, ele retornou nos primeiros quatro episódios da quarta temporada, apenas para ser baleado e morto por Christine Hill, a filha distante do Trinity Killer. A morte de Lundy foi um dos melhores e mais surpreendentes giros na trama, especialmente por vir tão cedo na quarta temporada.
Se ele tivesse permanecido na terceira temporada, sua morte na quarta talvez fosse menos impactante, ou, por outro lado, ainda mais trágica. De qualquer forma, Lundy era um personagem incrível que merecia mais tempo como um dos membros centrais da equipe de Miami Metro nas primeiras temporadas de ‘Dexter’. Embora seu relacionamento com Debra Morgan fosse questionável para alguns, seu personagem era inegavelmente inteligente, “maneiro” e uma adição valiosa ao time. Ele era o tipo de agente que realmente nos fazia pensar que Dexter poderia ser pego a qualquer momento, e sua ausência foi sentida.
Hannah McKay: O Amor Que ‘Dexter’ Deixou Para Trás
Hannah McKay teve uma oportunidade de retornar em ‘Dexter: New Blood’, já que ela foi quem criou Harrison na Argentina após o final da oitava temporada de ‘Dexter’. Para alguém tão significativa na vida de Harrison no período entre a série original e ‘New Blood’, é estranho que Harrison mal a mencione. A morte de Hannah, causada por câncer, foi uma decisão que muitos fãs questionam.
Se Hannah não tivesse sido tirada de cena dessa forma, seu retorno em ‘New Blood’ teria tornado a série sequência muito mais envolvente. Dexter nunca teve um interesse romântico que o amasse por quem ele realmente era mais do que Hannah. Ela o aceitava, Dark Passenger e tudo. Dexter inclusive escreveu uma carta para Hannah revelando que estava vivo, e foi assim que Harrison o encontrou em ‘New Blood’. É chocante que Hannah não tenha tentado ver Dexter novamente, sabendo que iria morrer. Sua presença teria adicionado uma camada emocional profunda e um dilema ainda maior para Dexter e Harrison.
James Doakes: O Homem Que Viu Através de Dexter
James Doakes cumpriu seu propósito nas duas primeiras temporadas de ‘Dexter’, tornando-se a primeira pessoa na Miami Metro a descobrir quem Dexter realmente era. Embora Batista tenha assumido esse papel em ‘Ressurreição’, o legado de Doakes vive como o primeiro a desmascarar Dexter como o “esquisitão” que ele realmente é. A morte de Doakes na segunda temporada fazia muito sentido narrativamente, já que ele tinha Dexter encurralado como o Açougueiro de Bay Harbor. Tornou-se um confronto final entre os dois, e a série não poderia continuar sem Dexter.
Dito isso, Doakes era, sem dúvida, o personagem mais engraçado e “durão” das primeiras temporadas de ‘Dexter’ e um dos mais difíceis de ver partir. Ele não merecia morrer por ser um grande investigador e por ter um pressentimento sobre o Passageiro Sombrio de Dexter. Sua presença cética e seu humor sarcástico faziam um contraste perfeito com a fachada de Dexter, e sua falta foi notada por muitos fãs ao longo das temporadas seguintes.
Brian Moser: O Irmão Que Moldou o Monstro
A morte de Brian Moser, o Irmão do Caminhão de Gelo, no final da primeira temporada de ‘Dexter’ foi crucial para tornar a série tão fantástica e inerentemente trágica desde o início. O personagem foi revivido na sexta temporada de ‘Dexter’ e na série prequel, ‘Dexter: Pecado Original’, mas a morte de Brian na série original eliminou uma variedade de possibilidades para a franquia.
A discussão de Dexter sobre Brian com um dos Gêmeos Killer em ‘Ressurreição’ trouxe um ponto excelente sobre como ele e seu irmão eram muito diferentes para colaborar, dada a rigidez do Código de Harry. Brian continua sendo uma figura enorme em toda a franquia ‘Dexter’, e felizmente será explorado mais intensamente na série prequel. No entanto, a ideia de Dexter ter um irmão serial killer ativo e em liberdade, talvez até tentando se aproximar ou manipular Dexter de longe, teria adicionado uma camada de tensão e dilema moral que a série só conseguiu explorar através de flashbacks e alucinações. O que teria acontecido se Dexter tivesse que caçar seu próprio irmão, que compartilhava sua natureza, mas não seu código?
Debra Morgan: A Morte Que Ninguém Pediu
Debra Morgan não morreu necessariamente “cedo demais” na série original de ‘Dexter’, afinal, ela estrelou todos os 96 episódios. No entanto, sua morte no final da oitava temporada foi desnecessária e, para muitos, uma decisão criativa questionável que manchou o final da série. Parecia um método forçado para tornar o final original mais trágico, mas não convenceu totalmente, especialmente considerando o estado atual da franquia.
O “fantasma” de Debra retorna para assombrar Dexter em ‘New Blood’, substituindo Harry (em outra decisão criativa que não agradou a todos os fãs de ‘Dexter’). Teria sido incrível se Debra ainda estivesse viva para realmente desempenhar um papel em ‘Ressurreição’, especialmente agora que Harrison está interessado em justiça criminal. Imagina Batista se aproximando de Deb sobre Dexter ser o Açougueiro de Bay Harbor no início de ‘Ressurreição’?
Isso criaria um fascinante conflito interno para Debra, que foi consumida pela culpa por matar LaGuerta, ex-esposa de Batista, para proteger Dexter. Debra poderia ter se juntado a Batista para fazer Dexter pagar por todos os seus crimes em ‘Dexter: Ressurreição’. Sua morte tirou da série a chance de explorar essa dinâmica complexa e o eterno conflito de lealdade de Debra, um dos pilares emocionais da série.
A Dor da Perda e o Legado dos Personagens de ‘Dexter’
É inegável que ‘Dexter’ nos proporcionou momentos inesquecíveis, cheios de suspense, reviravoltas e personagens que grudaram na nossa mente. As mortes que listamos aqui, embora muitas vezes servindo a um propósito narrativo, deixaram um gosto amargo e a sensação de que havia muito mais a ser explorado. Seja pelo talento dos atores, pelo potencial da trama ou simplesmente pelo apego que criamos, esses personagens de ‘Dexter’ nos fazem pensar no “e se” até hoje.
A discussão sobre quem deveria ter ficado mais tempo é um clássico entre os fãs, e é isso que torna o universo de ‘Dexter’ tão rico e passível de infinitas conversas. Qual dessas mortes mais te chocou? Qual personagem você traria de volta à vida para uma nova temporada? Deixe sua opinião nos comentários e vamos continuar essa conversa que só os verdadeiros fãs entendem!
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Perguntas Frequentes sobre Mortes de Personagens em ‘Dexter’
Por que certas mortes marcam tanto os fãs em ‘Dexter’?
As mortes em ‘Dexter’ marcam os fãs pela complexidade dos personagens secundários que impactavam a jornada de Dexter Morgan. A saída de figuras importantes criava um vazio, gerava teorias sobre o “e se” da trama e aprofundava o apego emocional com o elenco.
Quais personagens de ‘Dexter: Ressurreição’ são mencionados como tendo morrido cedo demais?
Na série ‘Dexter: Ressurreição’ (New Blood), os personagens mencionados como tendo morrido cedo demais incluem Mia LaPierre (a “Lady Vingança”), Lowell (interpretado por Neil Patrick Harris) e os Gêmeos Killer (Gareth e seu irmão).
Qual foi o destino de Miguel Prado, o primeiro “aprendiz” de Dexter?
Miguel Prado, o primeiro verdadeiro “aprendiz” de Dexter, acabou sendo morto pelo próprio Dexter. Sua morte foi inevitável porque ele não conseguia controlar seu Passageiro Sombrio e se tornou uma ameaça, embora o artigo sugira que ele poderia ter tido um arco mais longo.
Por que a partida de James Doakes foi tão significativa para a série ‘Dexter’?
James Doakes foi o primeiro personagem da Miami Metro a descobrir a verdadeira identidade de Dexter como o Açougueiro de Bay Harbor. Sua morte na segunda temporada foi crucial para a narrativa, mas ele era um personagem divertido e “durão” cuja ausência foi sentida pelos fãs.
Qual foi a controvérsia em torno da morte de Debra Morgan no final de ‘Dexter’?
A morte de Debra Morgan no final da oitava temporada de ‘Dexter’ foi amplamente criticada como desnecessária e uma tentativa forçada de tornar o final trágico. Muitos fãs sentiram que ela merecia um destino melhor e que sua morte impediu storylines complexas em ‘Dexter: Ressurreição’ (New Blood), onde ela poderia ter interagido com Harrison ou Batista.