7 Piores episódios de ‘Star Trek: TOS’ que você PRECISA pular!

Prepare-se para maratonar ‘Star Trek: A Série Original’ de forma otimizada! Este guia revela os piores episódios Star Trek da terceira temporada, explicando por que a qualidade caiu e quais capítulos você pode pular sem culpa para garantir uma experiência mais fluida e prazerosa com a icônica franquia de ficção científica.

Se você é fã de ‘Star Trek’ e está se preparando para maratonar ‘A Série Original’, temos um alerta importante: nem tudo que brilha no espaço é ouro! Embora a franquia seja um marco da ficção científica, até os clássicos têm seus tropeços. E é exatamente por isso que preparamos este guia com os piores episódios Star Trek da terceira temporada de ‘A Série Original’, aqueles que você pode pular sem peso na consciência e economizar um tempo precioso em sua jornada intergaláctica.

A Terceira Temporada: Por Que ‘Star Trek’ Tropeçou?

Para entender por que a terceira temporada de ‘Star Trek: A Série Original’ acabou com alguns dos seus pontos mais baixos, precisamos voltar um pouco no tempo. A série mal escapou do cancelamento antes mesmo de chegar a essa fase. Quando a luz verde veio, veio acompanhada de um orçamento bem mais apertado e um horário de exibição complicado, o que já era um mau presságio.

Além disso, figuras-chave como Gene Roddenberry, o criador, se afastaram da produção diária. E para completar, roteiristas brilhantes como Gene L. Coon e D.C. Fontana também saíram de cena. O resultado? Uma queda na qualidade dos roteiros. Muitos episódios se tornaram medianos, e alguns, sinceramente, são totalmente dispensáveis. É como se a Enterprise tivesse enfrentado uma turbulência criativa!

Claro, não é que a temporada seja um desastre completo. Ela ainda nos deu momentos icônicos e performances inesquecíveis do Capitão Kirk (William Shatner), Sr. Spock (Leonard Nimoy) e Dr. McCoy (DeForest Kelley). Por exemplo, o episódio ‘Plato’s Stepchildren’, embora não seja um primor em termos de enredo, marcou a história da TV ao exibir um dos primeiros beijos interraciais. É por isso que, apesar das falhas, ele não está na nossa lista de “piores episódios Star Trek”. Mas para quem não é um “trekkie” de carteirinha, pular alguns capítulos é uma ótima estratégia para manter a maratona divertida.

O “Hall da Vergonha” – Os 7 Piores Episódios de ‘Star Trek: TOS’

7. ‘Spock’s Brain’: A Loucura Começa!

O primeiro episódio da terceira temporada, ‘Spock’s Brain’, já chegou com a fama de ser o pior de toda a série. E olha, embora não sejamos tão radicais assim, não se pode dizer que é um bom episódio de televisão. Tem uma certa bizarrice que o empurra para a categoria de “tão ruim que é bom” para muitos, mas isso não significa que vale a pena assistir, a menos que você seja curioso para ver o que causou tanto burburinho.

A trama é surreal: o Capitão Kirk e a tripulação da Enterprise precisam encontrar o cérebro do Spock depois que ele é roubado por uma mulher alienígena misteriosa. Kirk segue a nave da vilã até um planeta gelado, onde encontra homens primitivos na superfície e uma civilização de mulheres no subsolo. As mulheres precisam do cérebro de Spock para ser o “Controlador” delas. No fim, Kirk e McCoy conseguem recuperar o cérebro do vulcano.

Se você conseguir desligar o seu próprio cérebro por um tempo, ‘Spock’s Brain’ pode ter alguns momentos divertidos, mas sua premissa é tão sem sentido que é difícil levá-lo a sério. É um daqueles “piores episódios Star Trek” que testam a paciência até dos fãs mais devotos.

6. ‘The Paradise Syndrome’: Uma Aventura Problemática

Em ‘The Paradise Syndrome’, o Capitão Kirk acorda sem memória no planeta Amerind, que remete à Terra. Ele é acolhido pelos habitantes locais, que são inspirados em povos nativos americanos e o veem como um deus. Kirk se apaixona pela sacerdotisa da tribo, Miramanee (Sabrina Scharf), e os dois vivem um romance que resulta na gravidez dela. A química entre Kirk e Miramanee é o único ponto positivo do episódio, e olha que é bem pouco.

Enquanto Kirk está vivendo seu romance em Amerind, Spock comanda a Enterprise, tentando evitar que um asteroide colida com o planeta. A trama do episódio faz pouco sentido, mas o pior mesmo é a forma como trata os povos indígenas e sua cultura. Mesmo sem memória, Kirk é apresentado como um salvador, muito mais inteligente que os “primitivos” locais.

E o pior: os nativos se tornam violentos ao primeiro sinal de problema, apedrejando Kirk e Miramanee quando Kirk não consegue impedir uma tempestade. Miramanee, grávida, morre dos ferimentos, e um Kirk arrasado volta para a Enterprise. É um final sombrio e trágico que Miramanee não merecia, e por isso, este é mais um dos “piores episódios Star Trek” que você pode pular sem pensar duas vezes.

5. ‘And the Children Shall Lead’: Crianças Estranhas e Tédio

Considerado por muitos como um dos “piores episódios Star Trek”, ‘And the Children Shall Lead’ acompanha a tripulação da Enterprise enquanto eles encontram um grupo de crianças com poderes estranhos. Essas cinco crianças parecem não se importar com a morte de seus pais (que faziam parte de uma equipe de expedição científica) e conseguem invocar uma entidade chamada Gorgan (Melvin Belli).

Gorgan representa o mal puro e tem planos de conquistar a galáxia, mas Kirk e Spock conseguem quebrar o domínio de Gorgan sobre as crianças e libertar a Enterprise. Embora os atores mirins sejam, na maioria, competentes, ‘And the Children Shall Lead’ não tem muito a oferecer. O episódio é chato e repetitivo, e mistura elementos de outros episódios de ‘Star Trek’ que são muito melhores.

Além de Kirk e Spock, o resto da tripulação é facilmente manipulado por Gorgan, e não há suspense real na história. Resumindo, não há nada memorável ou particularmente interessante sobre este episódio, tornando-o uma verdadeira arrastada para assistir e um dos “piores episódios Star Trek” que podem ser facilmente ignorados.

4. ‘The Empath’: Tortura e Dilemas Lentos

Em ‘The Empath’, a Enterprise viaja para o planeta Minara II e encontra a estação de pesquisa deserta. Logo após visitar o planeta, Kirk, Spock e McCoy são transportados para uma câmara subterrânea quase vazia. Lá, eles encontram uma mulher muda que o Dr. McCoy batiza de Gem (Kathryn Hays), antes de serem atacados por dois alienígenas conhecidos como Vians.

Gem possui habilidades empáticas e pode curar os outros, e ela usa seus poderes para curar Kirk e McCoy quando os Vians os torturam brutalmente. Curiosamente, a BBC não exibiu este episódio até o início dos anos 1990. Foi um dos quatro episódios que a emissora proibiu devido a representações de “loucura, tortura, sadismo e doença”. Os outros foram ‘Miri’, ‘Plato’s Stepchildren’ e ‘Whom Gods Destroy’.

Os Vians dizem que, se Gem provar sua disposição de se sacrificar por outro, eles salvarão seu povo de uma supernova iminente. Kirk implora por Gem e McCoy, e os Vians acabam ouvindo-o, restaurando a saúde de ambos. ‘The Empath’ tem algumas ideias interessantes e McCoy tem ótimos momentos, mas se arrasta em um ritmo glacial e se concentra em dilemas éticos duvidosos. A maior parte do episódio é gasta assistindo aos Vians atormentarem Gem e o grupo de exploração, o que é deprimente e difícil de assistir, colocando-o entre os “piores episódios Star Trek”.

3. ‘Elaan of Troyius’: Sexismo e Constrangimento Espacial

Quando a Enterprise transporta Elaan (France Nuyen), a Dohlman de Elas, para seu casamento arranjado, o Capitão Kirk precisa ajudá-la a se comportar entre os Troyianos. Elaan não tem desejo de se casar com o rei Troyiano e luta contra as tentativas de Kirk de ensiná-la a ser “civilizada”. Kirk acaba se apaixonando por Elaan depois de tocar em suas lágrimas (que supostamente têm um efeito mágico), e no final, ela cede e concorda em seguir com o casamento com o rei de Troyius.

Ao longo do episódio, Elaan deixa claro que não quer mudar tudo sobre si mesma para se tornar a noiva do rei Troyiano. O tratamento de Elaan ao longo do episódio é profundamente desconfortável, pois ela é apresentada como uma “selvagem incivilizada” (nas palavras de Kirk), que deve ser ensinada a ter boas maneiras. No final, Elaan não tem escolha em seu destino, eventualmente se “encolhendo” e se submetendo ao modo de vida Troyiano.

Tudo isso soa problemático, com tons sexistas e racistas, e pode definitivamente ser pulado. É um exemplo claro de como alguns dos “piores episódios Star Trek” falharam em representar uma visão progressista do futuro, o que é irônico para a franquia.

2. ‘The Way to Eden’: Os Hippies Espaciais

Às vezes chamado de “episódio dos hippies espaciais”, ‘The Way to Eden’ é outro que aparece regularmente nas listas de “piores episódios Star Trek”. Quando a Enterprise resgata os passageiros de uma nave espacial roubada, eles afirmam estar a caminho do mítico planeta Éden. O grupo assume o controle da Enterprise, segue para o planeta que eles acreditam ser o Éden e rouba uma nave auxiliar para ir à superfície.

Uma das hippies é uma antiga paixão do Alferes Chekov chamada Irina Galliulin. Curiosamente, essa personagem originalmente seria Joanna McCoy, a filha do Dr. McCoy, que teria sido um interesse amoroso para o Capitão Kirk. O planeta acaba sendo coberto por plantas que secretam ácido e árvores que dão frutas venenosas.

A maioria do grupo retorna à Enterprise depois de ser encontrada no planeta, mas o instável Dr. Sevrin (Skip Homeier) come um pedaço de fruta e morre. Nada neste episódio realmente funciona. Não há história suficiente para preencher um episódio inteiro, e os “hippies espaciais” são personagens superficiais que assumem a Enterprise com muita facilidade. No geral, você não perderá muito ao pular ‘The Way to Eden’.

1. ‘Turnabout Intruder’: Um Final Lamentável

Nos anos 1960, os programas de televisão não tinham finais de série distintos como hoje, então o último episódio de ‘Star Trek’ foi apenas um episódio regular sem uma conclusão definitiva. Em ‘Turnabout Intruder’, a Dra. Janice Lester (Sandra Smith), uma ex-amante do Capitão Kirk, troca de corpo com ele, pois ela acredita que “é melhor estar morta do que viver sozinha no corpo de uma mulher”. E aqui reside o problema do episódio.

De acordo com ‘Turnabout Intruder’, mulheres não podem se tornar capitãs de naves estelares, o que não faz sentido considerando tudo o que sabemos sobre a Federação. Lester é apresentada como histérica e insana por sua falta de vontade de aceitar o papel de uma mulher em sua sociedade. O episódio acaba sendo uma das saídas mais obviamente sexistas de ‘Star Trek: A Série Original’, e um final lamentável para a série.

É muito melhor terminar a maratona com o episódio ‘All Our Yesterdays’ e fingir que ‘Turnabout Intruder’ nunca existiu. Este é, sem dúvida, o pior dos “piores episódios Star Trek” e um final que a série não merecia.

Nem Tudo Está Perdido: O Legado de ‘Star Trek’ Além dos Tropeços

É verdade que a terceira temporada de ‘Star Trek: A Série Original’ nos entregou alguns dos “piores episódios Star Trek” de toda a franquia. Mas isso não diminui em nada a importância e o impacto monumental que a série teve na cultura pop e na ficção científica como um todo.

Afinal, foi ‘Star Trek’ quem nos apresentou a um futuro otimista, onde a diversidade era celebrada e a humanidade explorava o desconhecido com curiosidade e coragem. As aventuras do Capitão Kirk, a lógica irretocável do Sr. Spock e o bom senso do Dr. McCoy continuam a inspirar gerações de fãs e criadores.

Então, não se preocupe! Ao pular esses poucos episódios mais fracos, você garante que sua experiência com ‘Star Trek: A Série Original’ seja ainda mais fluida e prazerosa, focando no que a série tem de melhor a oferecer. Há um universo de histórias incríveis esperando por você nas outras temporadas e nas diversas encarnações da franquia.

E você, já caiu em alguma dessas armadilhas cósmicas? Ou tem algum outro episódio que você considera um dos “piores episódios Star Trek” e que deveríamos ter incluído na lista? Conta pra gente nos comentários e vamos continuar explorando o universo de ‘Star Trek’ juntos aqui no Cinepoca!

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Perguntas Frequentes sobre os Piores Episódios de Star Trek: TOS

Por que a terceira temporada de ‘Star Trek: A Série Original’ teve episódios de baixa qualidade?

A terceira temporada enfrentou cortes orçamentários, um horário de exibição desfavorável e a saída de figuras-chave da produção e roteiro, como Gene Roddenberry e D.C. Fontana. Isso resultou em uma queda geral na qualidade dos enredos.

Todos os episódios da terceira temporada de ‘Star Trek: TOS’ são ruins?

Não. Embora a temporada inclua alguns dos \”piores episódios Star Trek\”, ela também apresentou momentos icônicos e importantes, como o episódio ‘Plato’s Stepchildren’, notável por um dos primeiros beijos interraciais na TV, que não está nesta lista.

Qual é considerado o pior episódio de ‘Star Trek: A Série Original’?

‘Spock’s Brain’ é frequentemente citado como o pior por sua premissa sem sentido, mas ‘Turnabout Intruder’, o último episódio da série, é amplamente considerado o pior por seu conteúdo sexista e um final lamentável para a franquia.

Devo pular esses episódios ao maratonar ‘Star Trek: TOS’?

Sim, é recomendado pular esses episódios para economizar tempo e garantir uma experiência de maratona mais fluida e prazerosa. Eles não adicionam significativamente à trama principal ou ao legado da série, e alguns podem ser frustrantes de assistir.

Pular episódios ruins afeta o legado de ‘Star Trek’?

De forma alguma. O legado de ‘Star Trek’ é vasto e seu impacto na cultura pop e ficção científica é inegável. Focar nos melhores momentos da série, mesmo pulando os tropeços, apenas reforça a apreciação pela sua visão otimista e progressista do futuro.

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Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo. No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos. Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

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