Star Trek: Strange New Worlds tem redefinido o cânone da franquia com uma série de retcons impactantes, alterando a linha do tempo de eventos cruciais, aprofundando a história de personagens icônicos e transformando vilões clássicos. Explore as 13 mudanças narrativas mais surpreendentes que a série trouxe, reformulando o passado e o futuro do universo Star Trek de maneiras inesperadas.
Prepare-se para uma viagem no tempo e no espaço que vai balançar suas certezas sobre a Federação! Se você é fã de carteirinha de ‘Star Trek’ e está acompanhando ‘Star Trek: Strange New Worlds’, já deve ter notado que a série adora brincar com o cânone. E olha, o que não faltam são os famosos retcons de ‘Strange New Worlds’, aquelas mudanças narrativas que reescrevem o passado e dão uma nova cor a eventos e personagens que a gente achava que conhecia de cor. Vem com a gente desvendar as 13 alterações mais chocantes que ‘Strange New Worlds’ trouxe para o universo de ‘Star Trek’!
O Que São Retcons e Por Que ‘Strange New Worlds’ os Adora?
Pra quem ainda não pegou a manha, um retcon (de “retroactive continuity”) é tipo uma borracha mágica que os roteiristas usam pra mudar ou adicionar detalhes ao que já foi estabelecido em uma história. É como se, de repente, algo que você sempre soube sobre um personagem ou evento fosse atualizado com uma informação nova, que faz você repensar tudo. ‘Star Trek: Strange New Worlds’, que se passa em 2261 e serve como um prelúdio para ‘Star Trek: The Original Series’, tem usado e abusado dessa ferramenta.
Os produtores executivos Akiva Goldsman e Henry Alonso Myers são fãs de longa data de ‘Star Trek: The Original Series’. Eles viram em ‘Strange New Worlds’ a chance de preencher lacunas e responder a perguntas antigas sobre o século 23 do universo ‘Star Trek’. O resultado? Uma série cheia de surpresas que, às vezes, reescreve a história de um jeito que ninguém esperava.
A Guerra Mundial III e as Guerras Eugênicas: Uma Nova Linha do Tempo
Sabe aquela história de que a Terceira Guerra Mundial e as Guerras Eugênicas aconteceram nos anos 1990? Pois é, ‘Strange New Worlds’ deu um “reset” nessa linha do tempo. Na estreia da série, o Capitão Christopher Pike (Anson Mount) revela que a Terra sobreviveu a uma Terceira Guerra Mundial que rolou em meados do século XXI. As Guerras Eugênicas, onde Khan Noonien Singh (interpretado originalmente por Ricardo Montalban) foi derrotado, também foram movidas para essa mesma época.
Essa mudança é um dos primeiros e mais impactantes retcons de ‘Strange New Worlds’, porque não só altera eventos cruciais da história da Terra, mas também tem um efeito dominó que afeta diretamente a origem e a linha do tempo de personagens icônicos como o próprio Khan. É uma jogada ousada que redefine o que sabíamos sobre o passado da Federação.
Sam Kirk Chega Antes: O Irmão Mais Velho na Enterprise
A gente sempre soube do Capitão James T. Kirk, mas quem diria que outro Kirk já estava a bordo da USS Enterprise antes dele? No final da estreia da série, fomos surpreendidos com a revelação de que o Tenente Sam Kirk (Dan Jeannotte), o irmão mais velho e bigodudo de James T. Kirk (Paul Wesley), já era parte da tripulação do Capitão Pike. Sam é um xenoantropólogo na divisão de Ciências da Enterprise, sob a supervisão do Tenente Spock (Ethan Peck), que, aliás, não é muito fã do irmão mais velho.
Essa é uma daquelas adições que fazem os fãs de ‘Star Trek’ coçarem a cabeça. A presença de Sam na nave-mãe da Frota Estelar antes de Jim é um detalhe que adiciona uma camada interessante à família Kirk e, convenhamos, dá a Sam o direito de se gabar um pouquinho sobre o irmão famoso.
Khan Noonien Singh: Nascido Décadas Antes do Previsto
Se as datas das Guerras Eugênicas mudaram, a data de nascimento de Khan também tinha que mudar, certo? ‘Strange New Worlds’ confirmou isso de um jeito super legal. No episódio “Tomorrow and Tomorrow and Tomorrow” da segunda temporada, uma aventura de viagem no tempo, a Tenente La’an Noonien-Singh (Christina Chong) viaja para Toronto em 2022 e encontra um jovem Khan (Desmond Sivan) vivendo no Instituto Noonien-Singh para o Avanço Cultural.
Isso significa que, na Linha do Tempo Prime de ‘Star Trek’, Khan nasceu décadas antes do que se sabia. É um retcon que mexe com um dos maiores vilões da franquia e levanta a questão de como isso se encaixa com o que vimos em “Space Seed” de ‘Star Trek: The Original Series’. A série adora nos manter na ponta da cadeira!
Os Gorn: De “Monstros de Borracha” a Vilões Complexos e Aterrorizantes
Um dos maiores retcons de ‘Strange New Worlds’ é a reformulação total dos Gorn. Lembra daquele Gorn meio desengonçado de ‘Star Trek: The Original Series’, que parecia um cara numa fantasia de borracha? Esqueça! ‘Strange New Worlds’ transformou os Gorn em predadores canibalísticos e violentos, cujos filhotes gestam em hospedeiros, como os Xenomorfos de ‘Alien: O Oitavo Passageiro’. Eles se tornaram os principais vilões nas três primeiras temporadas da série, e a gente não consegue parar de tremer.
A nova abordagem dos Gorn é brutal e eficaz, elevando-os de um monstro esquecível para uma ameaça genuinamente aterrorizante. Essa mudança não só moderniza os vilões para o público atual, mas também os integra de forma mais orgânica e ameaçadora à narrativa da série, criando um inimigo formidável para a tripulação da Enterprise.
Uma Nova Perspectiva Gorn: Individualismo e Encontro Inesperado
Mas ‘Strange New Worlds’ não parou por aí com os Gorn. No episódio “Terrarium” da terceira temporada, a série nos deu uma visão mais aprofundada e surpreendente sobre essa espécie. A Tenente Erica Ortegas (Melissa Navia) se vê encalhada em um buraco de minhoca e acaba fazendo amizade com um piloto Gorn. Esse encontro revela que os Gorn são mais individualistas do que a Frota Estelar imaginava, que os via apenas como uma horda assassina.
Esse retcon adiciona camadas de complexidade a uma espécie que antes era unidimensional. Ele abre a porta para futuras interações e talvez até para um entendimento mais profundo entre humanos e Gorn, desafiando as percepções pré-existentes e mostrando que nem tudo é preto no branco no espaço.
Os Metron: Revelação Prematura e Seus Jogos Cósmicos
O mesmo episódio “Terrarium” trouxe outra surpresa: os Metron, aquelas entidades cósmicas superpoderosas, se revelaram à Tenente Erica Ortegas anos antes de fazerem o mesmo com o Capitão James T. Kirk (William Shatner) em ‘Star Trek: The Original Series’. Por razões misteriosas, os Metron estão obcecados em descobrir se humanos e Gorn podem coexistir, e manipularam Ortegas para que ela encontrasse o piloto Gorn.
Essa aparição antecipada dos Metron não só muda a cronologia de seus encontros com a Frota Estelar, mas também estabelece seu papel manipulador de forma mais proeminente. É um retcon que sugere que esses seres cósmicos podem estar por trás de muito mais eventos do que imaginávamos, adicionando uma camada de intriga ao universo de ‘Star Trek’.
Metron: Manipulação da Realidade e O Esquecimento Humano
E a coisa fica ainda mais profunda com os Metron! Os produtores executivos Akiva Goldsman e Henry Alonso Myers deram a entender que os Metron podem ter alterado a própria realidade, apagando o conhecimento compartilhado entre humanos e Gorn. Isso explicaria por que o Capitão Kirk sabe quase nada sobre os Gorn no episódio “Arena” de ‘Star Trek: The Original Series’, mesmo depois dos encontros que a tripulação de Pike teve.
Essa é uma jogada e tanto! Um retcon que não só explica uma inconsistência do cânone, mas também adiciona um elemento de manipulação cósmica que pode ter consequências gigantescas. Imagina o que mais os Metron poderiam ter feito para moldar a história da Frota Estelar sem que ninguém percebesse?
Trelane é um Q? O Mistério de ‘The Original Series’ Resolvido!
Desde que o onipotente Q (John de Lancie) e o Continuum Q estrearam em ‘Jornada nas Estrelas: A Nova Geração’ em 1987, os fãs especulavam se Trelane (William Campbell), de ‘The Squire of Gothos’ de ‘Star Trek: The Original Series’, não seria um Q o tempo todo. ‘Strange New Worlds’ finalmente nos deu a resposta que esperávamos!
No episódio “Wedding Bell Blues” da terceira temporada, Trelane (interpretado por Rhys Darby) é trazido para a era de ‘Strange New Worlds’ e é confirmado como um Q quando seu pai, Q (com a voz de John de Lancie), aparece para levá-lo para casa. Os produtores confirmaram que o cameo de Q foi intencional para selar de vez essa teoria dos fãs. É um presente para quem ama ‘Star Trek’!
Nyota Uhura: Uma História de Origem Aprofundada e Um Primeiro Amor
A Tenente Uhura (Nichelle Nichols) de ‘Star Trek: The Original Series’ era um ícone, mas ‘Strange New Worlds’ deu à Alferes Nyota Uhura (Celia Rose Gooding) uma história de fundo e uma caracterização muito mais profundas. Agora sabemos que Uhura ficou órfã antes de entrar na Academia da Frota Estelar, o que a torna ainda mais resiliente.
Além disso, ‘Strange New Worlds’ também nos mostrou o primeiro interesse amoroso de Uhura na Linha do Tempo Prime: Beto Ortegas (Mynor Luken), o irmão mais novo da Tenente Erica Ortegas. E tem mais: foi Uhura quem apresentou o Tenente Spock ao Tenente James T. Kirk no episódio “Lost in Translation” da segunda temporada! Esses retcons dão uma nova dimensão a uma personagem tão querida, conectando-a de maneiras inesperadas a outros pilares da franquia.
Número Um (Una Chin-Riley): A Illyriana e Seu Passado Desafiador
A Número Um, interpretada por Majel Barrett-Roddenberry no primeiro piloto de ‘Star Trek’, sempre foi um mistério. ‘Strange New Worlds’ finalmente nos revelou mais sobre a Tenente Comandante Una Chin-Riley (Rebecca Romijn). Descobrimos que ela é uma Illyriana, uma espécie que pratica engenharia genética, o que é proibido pela Federação.
Essa revelação levou Una a ser presa e julgada pela Frota Estelar, mas ela foi exonerada e voltou para a USS Enterprise. No episódio “Four-and-a-Half Vulcans” da terceira temporada, conhecemos Doug (Patton Oswalt), um espiritualista Vulcano que foi seu antigo amante, mostrando que ela tem um passado romântico e complexo. Esses detalhes adicionam uma riqueza incrível a uma personagem que antes era pouco explorada.
Holodecks no Século 23: Uma Tentativa Ambiciosa, Mas Fracassada
Os Holodecks eram uma tecnologia padrão nas naves e bases da Frota Estelar no século 24, introduzidos em ‘Jornada nas Estrelas: A Nova Geração’. Mas ‘Strange New Worlds’ revelou que a Frota Estelar já tinha essa tecnologia um século antes! No episódio “A Space Adventure Hour” da terceira temporada, a Tenente La’an Noonien-Singh testa a viabilidade dos Holodecks em naves estelares do século 23.
No entanto, o dreno de energia que os Holodecks causavam era tão grande que os tornava impraticáveis naquela época. Ou seja, foi uma tentativa ambiciosa, mas que não deu certo de primeira. É um retcon divertido que explica por que não vimos essas maravilhas tecnológicas antes, mas que também mostra a persistência da Frota Estelar em inovar.
James T. Kirk: Sua Primeira Missão Como Capitão Interino da Frota Estelar
James T. Kirk (Paul Wesley) fez um grande salto em direção ao seu destino como Capitão da Enterprise em ‘Strange New Worlds’. Depois de ser promovido a Tenente Comandante e Primeiro Oficial da USS Farragut na segunda temporada, a terceira temporada o viu assumir o comando pela primeira vez. No episódio “The Sehlat Who Ate Its Tail”, James se torna Capitão interino da USS Farragut, liderando um resgate bem-sucedido da Enterprise de um grupo de Scavengers intergalácticos.
Além disso, ‘Strange New Worlds’ revelou que esses Scavengers eram descendentes de cientistas humanos que deixaram a Terra no século XXI. As lições de comando e compaixão que Kirk aprendeu como Capitão interino da Farragut formariam a base para ele se tornar a lenda que conhecemos. É um momento crucial que molda o futuro ícone da Frota Estelar.
O Legado de ‘Strange New Worlds’: Moldando o Futuro de Star Trek
Ufa! ‘Star Trek: Strange New Worlds’ realmente não tem medo de reescrever a história, não é? Com esses retcons de ‘Strange New Worlds’, a série não só preenche lacunas e responde a perguntas antigas, mas também adiciona novas camadas de complexidade e emoção a personagens e eventos que a gente já amava. De Gorn mais aterrorizantes a um Trelane que é finalmente um Q, a série está construindo um universo ‘Star Trek’ ainda mais rico e interconectado.
Essas mudanças mostram que o cânone de ‘Star Trek’ é um organismo vivo, capaz de evoluir e se adaptar, mantendo a franquia fresca e relevante para novas gerações de fãs. E você, qual desses retcons te surpreendeu mais? Conta pra gente nos comentários!
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Perguntas Frequentes sobre Retcons em ‘Strange New Worlds’
O que são retcons em ‘Star Trek: Strange New Worlds’?
Retcons (retroactive continuity) são mudanças narrativas que alteram ou adicionam detalhes a eventos e personagens já estabelecidos no cânone de Star Trek. ‘Strange New Worlds’ os utiliza para preencher lacunas e dar novas perspectivas à história da Federação.
Como ‘Strange New Worlds’ alterou a cronologia da Guerra Mundial III e das Guerras Eugênicas?
A série moveu a Terceira Guerra Mundial e as Guerras Eugênicas para meados do século XXI, redefinindo eventos cruciais da história da Terra e impactando a linha do tempo de personagens icônicos como Khan Noonien Singh.
Qual a principal reformulação dos Gorn em ‘Strange New Worlds’?
‘Strange New Worlds’ transformou os Gorn de “monstros de borracha” em predadores canibalísticos e violentos, cujos filhotes gestam em hospedeiros. Essa abordagem os elevou a vilões genuinamente aterrorizantes e complexos.
Trelane é confirmado como um Q em ‘Strange New Worlds’?
Sim, a série confirmou que Trelane, de ‘Star Trek: The Original Series’, é de fato um Q, com a aparição de seu pai, Q (com a voz de John de Lancie), no episódio “Wedding Bell Blues” da terceira temporada, atendendo a uma antiga teoria dos fãs.
Que novas informações foram reveladas sobre a Tenente Nyota Uhura em ‘Strange New Worlds’?
‘Strange New Worlds’ aprofundou a história de Uhura, revelando que ela ficou órfã antes da Academia, apresentou seu primeiro interesse amoroso (Beto Ortegas) e mostrou que foi ela quem apresentou o Tenente Spock ao Tenente James T. Kirk.