1 detalhe que ‘Ballerina’ acertou sobre o John Wick Baba Yaga!

O aguardado spin-off ‘Ballerina’ acerta ao resgatar a essência aterrorizante do apelido ‘Baba Yaga’ de John Wick, um detalhe crucial que, para muitos, foi diluído nas sequências principais da franquia. Descubra como o filme, estrelado por Ana de Armas, conseguiu reacender o pavor que o lendário assassino inspira em seus inimigos, reafirmando sua reputação como uma força imparável e mítica.

Se você é fã de adrenalina e um bom suspense, com certeza já ouviu falar da lenda do John Wick Baba Yaga. Esse apelido, que significa “bicho-papão” para muitos no universo do cinema, é o cerne do terror que o personagem impõe. Mas, será que as sequências conseguiram manter essa aura aterrorizante? E o que ‘Ballerina’, o aguardado spin-off da franquia, fez de diferente para resgatar essa essência? Prepare-se para mergulhar nos detalhes que fizeram o filme solo de Eve Macarro acertar em cheio no legado do nosso assassino favorito!

A Lenda Nasce: O Terror de John Wick no Início da Jornada

A Lenda Nasce: O Terror de John Wick no Início da Jornada

Quando ‘John Wick – De Volta ao Jogo’ chegou aos cinemas, ele não nos apresentou apenas um assassino aposentado em busca de vingança. Ele revelou uma força da natureza, um homem cuja mera reputação era capaz de gelar a espinha dos criminosos mais barra-pesadas. O filme original foi mestre em construir essa aura de medo. Lembro perfeitamente de como Viggo Tarasov, um chefão do crime, descreveu John Wick para seu filho Iosef. Ele não o chamou de “assassino”, mas sim de “Baba Yaga”.

Essa expressão russa, que Viggo traduziu como “bicho-papão”, instantaneamente transformou John Wick em uma figura quase mítica. Não era só um cara bom de briga; era uma entidade, uma lenda urbana viva que ninguém queria encontrar no caminho. E o mais legal é que essa descrição se refletia nas reações dos personagens. Era visível o pavor nos olhos de quem ouvia o nome de John Wick. Eles sabiam que estavam diante de algo imparável, e essa intimidação era uma parte crucial do apelo inicial do personagem. A gente sentia o peso da reputação dele a cada cena.

É claro que, na mitologia russa, a Baba Yaga é uma bruxa que atrai crianças para devorá-las, o que é bem diferente de um bicho-papão. Mas para o universo de John Wick, essa “tradução” se encaixou perfeitamente, criando um terror psicológico antes mesmo da primeira bala ser disparada. A ideia era que John Wick não era apenas perigoso; ele era uma força inevitável, quase sobrenatural, que voltava para assombrar quem cruzasse seu caminho. Ele era o terror personificado, o verdadeiro John Wick Baba Yaga.

O Desafio dos Heróis: Quando o Medo se Dissolve nas Sequências

Com o sucesso estrondoso de ‘John Wick – De Volta ao Jogo’, a franquia se expandiu em ritmo acelerado. Em ‘John Wick: Um Novo Dia para Matar’, ‘John Wick 3: Parabellum’ e ‘John Wick 4: Baba Yaga’, vimos John ser arrastado de volta ao mundo dos assassinos, com uma recompensa gigantesca em sua cabeça. Isso levou a sequências de ação cada vez mais elaboradas e espetaculares, elevando o nível das coreografias e da brutalidade a patamares nunca antes vistos. E a gente amou cada segundo!

No entanto, em meio a toda essa adrenalina, um detalhe crucial da essência do John Wick Baba Yaga acabou se perdendo um pouco. Apesar de ainda ser chamado de “Baba Yaga” inúmeras vezes, os assassinos que o caçavam nas sequências não pareciam tão aterrorizados quanto aqueles do primeiro filme. Parecia que a recompensa em sua cabeça e as regras da Alta Cúpula eram mais motivadoras do que o medo da lenda em si. Em vez de fugir apavorados, muitos pareciam encarar o desafio de enfrentar John Wick com uma confiança, às vezes, até imprudente.

É compreensível que, com tantos inimigos atrás dele, a dinâmica mudasse. John Wick não era mais uma figura reclusa que reaparecia para assombrar; ele era o alvo principal, e todos queriam a glória (e o dinheiro) de derrubá-lo. Mas, para os fãs mais atentos, a ausência daquele pavor visceral que seu nome inspirava no primeiro filme era notável. A reputação do John Wick Baba Yaga ainda existia, mas o impacto psicológico que ele tinha sobre seus adversários parecia ter diminuído em prol de mais cenas de combate direto. As lutas eram épicas, sem dúvida, mas a aura de “bicho-papão” era menos palpável.

‘Ballerina’ Acerta em Cheio: O Retorno do Medo de John Wick Baba Yaga

Eis que ‘Ballerina’ chega para mudar o jogo! Este spin-off, que se passa entre os eventos de ‘John Wick 3: Parabellum’ e ‘John Wick 4: Baba Yaga’, nos traz uma nova perspectiva. Embora John Wick apareça apenas em um papel de apoio, sua presença é fundamental para a trama de Eve Macarro, interpretada por Ana de Armas. O que ‘Ballerina’ faz de forma brilhante é resgatar aquela essência aterrorizante do personagem, a lenda do John Wick Baba Yaga, que parecia ter ficado em segundo plano nas últimas aventuras.

No filme, a Diretora, líder da Ruska Roma, envia John Wick para lidar com Eve Macarro na cidade do Culto. Quando ele se encontra com Eve, dá a ela uma escolha: ir embora ou enfrentá-lo. No entanto, John Wick não quer machucá-la de verdade, o que fica claro na cena de luta entre eles. Ele está ali mais para guiar do que para aniquilar. Mas o mais impactante é a reação dos membros do Culto quando percebem que o Baba Yaga está no pedaço. Eles ficam genuinamente apavorados, e isso é um acerto e tanto!

Há uma cena específica que é um grito de vitória para os fãs do John Wick original. Um membro do Culto grita, em meio ao caos: “Isso é suicídio, é o *fucking* John Wick!”. Essa linha, dita com um pavor palpável, mostra que lutar contra o John Wick Baba Yaga é a última coisa que esses caras querem fazer. É a prova de que a reputação dele ainda é uma arma tão potente quanto qualquer bala. Até mesmo o Chanceler, o líder do Culto, que inicialmente se recusa a abandonar seu posto milenar, entra em pânico e foge sem hesitar ao saber que perderam John Wick de vista. Essa reação é um testemunho do poder que o nome de John Wick ainda carrega.

Por Que ‘Ballerina’ Merece Nossos Aplausos (e Nossos Sustos)

Pode ser que ‘Ballerina’ não tenha alcançado as mesmas notas de crítica altíssimas que os filmes principais da franquia, mas em um aspecto crucial, ele se destaca: a forma como ele retrata o John Wick Baba Yaga. O filme nos lembra que John Wick não é apenas um exímio lutador; ele é uma força que inspira pavor, uma lenda viva que faz até os mais durões tremerem na base. E essa é uma parte vital da identidade do personagem que, para muitos, faltou um pouco nas sequências.

A presença de John Wick em ‘Ballerina’, mesmo que breve, não é apenas um fan service. Ela serve para estabelecer a grandiosidade e o perigo que ele representa, o que, por sua vez, eleva a personagem de Eve Macarro. A fuga do Chanceler, motivada pelo medo de John Wick, leva-o diretamente para Eve, permitindo que ela conclua sua vingança. Isso mostra como a reputação do Baba Yaga é um motor narrativo poderoso, capaz de mover peças importantes no tabuleiro da história.

Então, mesmo que ‘Ballerina’ seja o spin-off com as menores avaliações da série até agora, ele merece todo o crédito por trazer de volta esse detalhe esquecido. Ele nos reconecta com o terror original que John Wick personificava. É um lembrete de que, por trás de todas as cenas de ação espetaculares, existe um “bicho-papão” que, ao ouvir seu nome, faz seus inimigos pensarem duas vezes antes de enfrentá-lo. É essa a verdadeira essência do John Wick Baba Yaga, e ‘Ballerina’ conseguiu capturá-la de forma brilhante.

No fim das contas, ‘Ballerina’ pode não ser o filme mais aclamado da franquia ‘John Wick’, mas ele nos presenteou com algo que os fãs mais antigos sentiam falta: o retorno do medo genuíno que o nome do John Wick Baba Yaga inspira. É um lembrete poderoso de que a reputação de um personagem pode ser tão impactante quanto suas habilidades em combate. Se você é um verdadeiro fã da saga e quer ver o bicho-papão em sua forma mais aterrorizante, ‘Ballerina’ é um prato cheio que vale cada minuto da sua atenção. Prepare a pipoca e bons sustos!

Para ficar por dentro de tudo que acontece no universo dos filmes, séries e streamings, acompanhe o Cinepoca também pelo Facebook e Instagram!

Perguntas Frequentes sobre o John Wick Baba Yaga

O que significa o apelido “Baba Yaga” para John Wick?

No universo de John Wick, “Baba Yaga” é traduzido como “bicho-papão”, uma figura mítica que inspira terror e medo profundo nos criminosos, transformando John Wick em uma lenda viva e imparável. Na mitologia russa original, Baba Yaga é uma bruxa.

Por que a aura de terror de John Wick parecia diminuir nas sequências?

Embora John Wick continuasse sendo chamado de “Baba Yaga”, o foco nas sequências se deslocou para a ação e as recompensas por sua cabeça, fazendo com que os inimigos o encarassem mais como um alvo a ser derrubado do que uma entidade a ser temida, reduzindo o impacto psicológico de sua reputação.

Como ‘Ballerina’ resgatou o medo que John Wick inspira?

‘Ballerina’ conseguiu trazer de volta o pavor visceral que o nome de John Wick provoca, mostrando reações de genuíno terror por parte dos membros do Culto ao perceberem sua presença. Isso reafirmou sua reputação como uma força inevitável e aterrorizante.

Qual o papel de John Wick em ‘Ballerina’?

Em ‘Ballerina’, John Wick aparece em um papel de apoio, mas sua presença é crucial. Ele interage com Eve Macarro (Ana de Armas) e, mais importante, sua reputação como “Baba Yaga” serve como um motor narrativo, forçando o Chanceler a fugir e, assim, direcionando-o para o caminho da vingança de Eve.

‘Ballerina’ é bem avaliado pela crítica?

Embora ‘Ballerina’ não tenha alcançado as mesmas notas de crítica altíssimas que os filmes principais da franquia ‘John Wick’, ele é elogiado por um aspecto crucial: a forma como resgatou e retratou a essência aterrorizante do apelido “Baba Yaga” de John Wick.

Mais lidas

Marina Souza
Marina Souza
Oi! Eu sou a Marina, redatora aqui do Cinepoca. Desde os tempos de criança, quando as tardes eram preenchidas por maratonas de clássicos da Disney em VHS e as noites por filmes de terror que me faziam espiar por entre os dedos, o cinema se tornou um portal para incontáveis realidades. Não importa o gênero, o que sempre me atraiu foi a capacidade de um filme de transportar, provocar e, acima de tudo, contar algo.No Cinepoca, busco compartilhar essa paixão, destrinchando o que há de mais interessante no cinema, seja um blockbuster que domina as bilheterias ou um filme independente que mal chegou aos circuitos.Minhas expertises são vastas, mas tenho um carinho especial por filmes que exploram a complexidade da mente humana, como os suspenses psicológicos que te prendem do início ao fim. Meu objetivo é te levar em uma viagem cinematográfica, apresentando filmes que talvez você nunca tenha visto, mas que definitivamente merecem sua atenção.

Veja também