‘O Estúdio’: A Nova Série de Comédia Que Tira Sarro de Hollywood

‘O Estúdio’ é a nova série de comédia da Apple TV+ que satiriza Hollywood, explorando os bastidores da indústria cinematográfica com humor ácido e personagens caricatos. Estrelada por Seth Rogen e Catherine O’Hara, a série mergulha no cotidiano caótico de um estúdio fictício, garantindo gargalhadas e reflexões sobre os egos e absurdos do mundo do cinema. Se você busca uma comédia inteligente e irreverente, ‘O Estúdio’ é uma ótima opção para maratonar.

Se você curte comédia ácida e adora espiar os bastidores de Hollywood, prepare a pipoca porque ‘O Estúdio’ chegou para satirizar a indústria cinematográfica como nunca! A nova série da Apple TV+, estrelada por Seth Rogen, promete arrancar gargalhadas enquanto cutuca as feridas (e os egos inflados) dos grandes executivos. Será que vale a maratona? Vem com a gente que te contamos tudo!

‘O Estúdio’: Uma Sátira Irreverente que Escancara os Bastidores de Hollywood

Em tempos de greves em Hollywood e mudanças drásticas na indústria do entretenimento, ‘O Estúdio’ surge como um verdadeiro presente (e um baita dedo do meio) para quem acompanha de perto o mundo do cinema. A série não economiza na ironia ao retratar o cotidiano caótico e, muitas vezes, absurdo de um estúdio fictício, a Continental. Imagine se ‘BoJack Horseman’, com seu humor ácido e referências internas, se encontrasse com o ritmo frenético e episódico de ‘Party Down’. O resultado seria algo muito próximo a essa comédia inteligente e provocativa.

No centro da trama está Matt Remick, interpretado por Seth Rogen, um executivo neurótico que construiu sua carreira na Continental bajulando atores e diretores famosos. Após a saída da chefe Patty, inspirada em figuras como Amy Pascal e vivida por Catherine O’Hara, Matt é promovido a chefe do estúdio pelo CEO Griffin Mill (Bryan Cranston). Em meio a essa ascensão, Matt promove sua assistente Quinn (Chase Sui Wonders) a executiva criativa, enquanto seu ex-colega e melhor amigo Sal (Ike Barinholtz) fica mordido de inveja por não ter conseguido o cargo.

Logo no primeiro episódio, Griffin dá uma missão peculiar para Matt: produzir um filme do Kool-Aid Man, inspirado no sucesso bilionário de ‘Barbie’. Essa demanda bizarra coloca Matt em um dilema moral, forçando-o a escolher entre trabalhar com Nicholas Stoller, diretor de ‘Vizinhos’, e a chance de colaborar com Martin Scorsese. Para piorar, Scorsese aceita dirigir um drama passional sobre Jonestown, mas insiste em chamá-lo de ‘Kool-Aid’. Ao longo dos 10 episódios da temporada, a ética de Matt é constantemente testada, enquanto ele precisa equilibrar a produção de blockbusters caça-níqueis com o desejo de trabalhar com cineastas renomados e lidar com suas próprias inseguranças.

A estrutura de ‘O Estúdio’ é bastante episódica, acompanhando Matt e, frequentemente, Sal em suas desventuras pelos sets de filmagem financiados pela Continental. Eles se esforçam para fazer os filmes acontecerem, muitas vezes para o desespero de outros cineastas e atores. Essa dinâmica caótica e imprevisível é um dos grandes charmes da série.

Humor Ácido e Crítica Social: A Receita de Sucesso de ‘O Estúdio’

Um dos pontos fortes de ‘O Estúdio’ é a forma como retrata os executivos de alto escalão de Hollywood. Seus egos inflados, sua linguagem chula e sua completa desconexão com o público são expostos de maneira hilária e, ao mesmo tempo, crítica. A série nos mostra como essa mentalidade afeta a arte cinematográfica e os artistas que tentam criar algo genuíno. A vulgaridade presente no comportamento de todos os personagens parece vir da experiência acumulada dos cinco cocriadores da série, como uma espécie de catarse coletiva.

O roteiro equilibra com maestria a comédia satírica com elementos de realidade. Um exemplo disso é a sugestão da equipe de marketing de Matt de promover um concurso com o Mr. Beast, onde as pessoas competem para ver quem consegue prender a respiração em uma piscina de Kool-Aid. É fácil imaginar conversas como essa acontecendo de verdade nos bastidores de Hollywood. A série não tem medo de exagerar no humor, mas sempre com um pé na realidade, o que a torna ainda mais engraçada e relevante.

Enquanto zomba dos executivos desastrados que comandam a indústria do entretenimento, ‘O Estúdio’, criada por Seth Rogen, Evan Goldberg, Peter Huyck, Alex Gregory e Frida Perez, também presta homenagem a diferentes gêneros e técnicas cinematográficas de forma magnífica. Um episódio assume o estilo de um mistério noir, com uma bobina de filme desaparecida no set de Olivia Wilde. Outro episódio se transforma em um jogo de gato e rato entre Sal e Quinn. Essa variedade de estilos e referências cinematográficas enriquece a experiência e mostra o amor dos criadores pela sétima arte.

O Episódio Genial em Plano-Sequência e Performances Memoráveis

O ponto alto da temporada, e talvez um dos melhores episódios de televisão do ano, é o segundo, intitulado “The Oner”. Nele, Matt visita o set de filmagem da vencedora do Oscar Sarah Polley, enquanto ela tenta gravar um plano-sequência complexo com sua estrela Greta Lee. O que acontece em seguida é uma sequência de desastres causados por Matt, que atrapalha cada tomada e testa a paciência de Polley. Os diretores Seth Rogen e Evan Goldberg, que comandam todos os episódios da temporada, filmam essa sequência em um plano-sequência impressionante, com total autoconsciência. Eles chegam a referenciar a técnica de Sam Mendes em ‘1917’ na tela, imitando habilmente seu estilo. Embora os demais episódios sejam inventivos e inteligentes, “The Oner” é, sem dúvida, o ápice da temporada e uma aula de direção e comédia.

No quesito atuação, ‘O Estúdio’ brilha com um elenco cômico impecável. Seth Rogen está perfeito no papel de Matt, capturando sua insegurança e neuroticismo de forma natural. Ike Barinholtz, como Sal, entrega movimentos escorregadios e imprevisíveis que garantem boas risadas. Chase Sui Wonders se destaca como Quinn, mostrando um grande alcance cômico e convicção em sua personagem ambiciosa. Mas a energia da Continental explode quando Kathryn Hahn ou Catherine O’Hara entram em cena. Ambas as atrizes reafirmam por que são consideradas algumas das artistas mais engraçadas da atualidade. Suas participações são verdadeiros presentes para o público.

E não para por aí! A série conta com participações especiais hilárias de cineastas que raramente aparecem em frente às câmeras, como Scorsese, Polley e Ron Howard. Todos entregam performances memoráveis, dignas de indicações ao Emmy de melhor ator convidado. Cada participação especial é mais uma pincelada no retrato que ‘O Estúdio’ pinta: um grande dedo do meio coletivo para o sistema, enviado com muito amor e humor.

‘O Estúdio’: Vale a Pena Maratonar?

Se você está buscando uma comédia inteligente, irreverente e que te faça rir do início ao fim, ‘O Estúdio’ é a pedida certa. A série da Apple TV+ não só diverte, mas também provoca reflexões sobre a indústria cinematográfica e seus bastidores nem sempre glamourosos. Com um elenco afiado, roteiro criativo e direção impecável, ‘O Estúdio’ é uma sátira mordaz que vai agradar em cheio aos cinéfilos de plantão. Prepare-se para maratonar e se deliciar com essa produção que é, ao mesmo tempo, uma homenagem ao cinema e uma crítica ácida ao sistema.

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Perguntas Frequentes sobre ‘O Estúdio’

Qual é o enredo principal da série ‘O Estúdio’?

‘O Estúdio’ satiriza a indústria de Hollywood através do cotidiano de um estúdio de cinema fictício, mostrando os desafios e absurdos enfrentados por executivos, atores e cineastas.

Quem são os atores principais de ‘O Estúdio’?

A série é estrelada por Seth Rogen, Catherine O’Hara, Bryan Cranston, Ike Barinholtz e Chase Sui Wonders, entre outros.

Onde posso assistir à série ‘O Estúdio’?

‘O Estúdio’ é uma série original da Apple TV+ e está disponível exclusivamente na plataforma de streaming.

Quais são os temas abordados em ‘O Estúdio’ além da comédia?

Além da comédia, a série também aborda temas como a cultura de Hollywood, egos inflados, a busca por sucesso e a relação entre arte e comércio na indústria cinematográfica.

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