Kes Star Trek Voyager: 5 episódios que provam o potencial perdido da personagem

Kes de Star Trek Voyager é uma personagem amada pelos fãs, mas muitos sentem que seu potencial não foi totalmente explorado. Este artigo destaca 5 episódios chave – ‘Fage’, ‘Fogo Frio’, ‘Darkling’, ‘Antes e Depois’ e ‘O Dom’ – que demonstram as várias facetas inexploradas de Kes, desde sua bondade ingênua e lado sombrio até seus imensos poderes latentes. Exploramos como esses episódios revelam o que Kes poderia ter se tornado se tivesse permanecido na série, abordando temas como amadurecimento, dilemas morais e o impacto de suas habilidades extraordinárias.

Fãs de Kes Star Trek Voyager, preparem seus corações! A personagem Ocampa que conquistou a tripulação da Voyager e muitos de nós podia ter ido muito mais longe. Hoje, vamos relembrar 5 episódios que brilham como estrelas, mostrando o potencial incrível que Kes tinha e que, infelizmente, não vimos florescer completamente. Prontos para essa viagem nostálgica e cheia de “e se”?

A bondade ingênua de Kes em ‘Fage’ e o potencial para algo mais profundo

No início de ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’, mais precisamente no quinto episódio da primeira temporada, ‘Fage’, somos apresentados à essência de Kes: uma bondade quase ingênua. É nesse episódio que a relação dela com o Doutor (o holograma médico) começa a se desenvolver de forma linda. Enquanto muitos viam o Doutor como apenas um programa, Kes o tratava como um ser senciente, acreditando em seu potencial de aprendizado e crescimento. Essa cena em que ela se oferece para doar seus próprios pulmões para salvar Neelix já mostra o quão longe ia a sua empatia e altruísmo.

Mas ‘Fage’ faz mais do que só estabelecer a doçura de Kes. Ele também planta uma semente interessante: será que essa bondade extrema poderia ser desafiada? Será que a inocência de Kes a tornaria vulnerável em um ambiente hostil como o espaço profundo? A série poderia ter explorado como essa personagem, tão diferente dos oficiais da Frota Estelar, lidaria com a dureza da galáxia. Imagine Kes tendo que equilibrar sua natureza gentil com a necessidade de ser forte e assertiva. Essa jornada de amadurecimento, saindo da inocência para uma bondade mais consciente e resiliente, teria sido fascinante de acompanhar e enriqueceria muito a personagem.

‘Fogo Frio’ e o reconhecimento do lado sombrio de Kes

Em ‘Fogo Frio’, episódio da segunda temporada de ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’, somos confrontados com uma faceta surpreendente de Kes: sua capacidade para a escuridão. Ao conhecer Tanis, um Ocampa mais velho que dominava poderes psicocinéticos avançados, Kes é incentivada a explorar seu próprio potencial. E a surpresa (e talvez o choque) vem quando Kes não só demonstra ter esses poderes, mas parece sentir prazer ao usá-los de forma destrutiva. A cena em que ela acidentalmente ferve o sangue de Tuvok durante um treinamento é um exemplo chocante.

Tanis, claro, se aproveita dessa vulnerabilidade e tenta manipular Kes para o lado sombrio. O episódio culmina em um confronto onde Kes, confrontada com a maldade de Tanis, reage usando seus poderes de forma agressiva. Embora possa ser interpretado como autodefesa, a cena levanta a questão: Kes teria ido longe demais? ‘Fogo Frio’ abre uma porta para um dilema moral clássico de ‘Star Trek’: o poder e a responsabilidade. Kes poderia ter se debatido com a tentação de usar suas habilidades para o mal, mesmo que fosse para um bem maior? Essa luta interna, entre a luz e a sombra dentro de si, poderia ter rendido arcos narrativos complexos e muito interessantes para a personagem.

A fé na cooperação em ‘Darkling’ como a essência de Star Trek em Kes

O episódio ‘Darkling’, da terceira temporada de ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’, faz parte da chamada “Trilogia do Terror” da série, mas, ironicamente, ele acaba destacando o lado mais luminoso de Kes. Neste episódio, o Doutor se transforma em uma versão maligna de si mesmo após experimentos com sua matriz de personalidade. Em meio ao caos, Kes pensa em deixar a Voyager com Zahir, um novo interesse romântico. Mas, no final, ela se mostra muito mais forte e essencial para a Voyager do que imaginávamos.

Quando o Doutor maligno a sequestra e divaga sobre o direito do mal de existir, Kes responde com uma filosofia tipicamente ‘Star Trek’. Ela argumenta que a natureza é inerentemente boa, que a sobrevivência humana depende da cooperação e da construção de comunidades. Comparando a sociedade humana às células de um corpo que trabalham juntas, Kes reafirma sua fé na bondade inerente das pessoas e na força da união. Mesmo reconhecendo a existência de instintos egoístas, ela escolhe acreditar e praticar a bondade. Essa visão otimista e esperançosa, tão central em ‘Star Trek’, poderia ter sido ainda mais explorada em Kes, tornando-a uma bússola moral para a tripulação da Voyager e para nós, espectadores.

‘Antes e Depois’: Uma vida inteira de potencial em um único episódio

‘Antes e Depois’, também da terceira temporada de ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’, é um episódio conceitualmente brilhante que explora o potencial de Kes de uma maneira única e emocionante. A narrativa começa no final da vida de Kes e a leva para trás no tempo, enquanto ela tenta desvendar uma doença misteriosa que a aflige. Essa premissa só funciona tão bem por causa da curta expectativa de vida dos Ocampa e das habilidades telepáticas de Kes.

Ao longo dos saltos temporais inexplicáveis, vemos Kes em diferentes fases da vida: casada com Tom Paris, mãe de uma filha, sobrevivente do brutal “Ano do Inferno”, avó e, finalmente, chegando ao fim de sua jornada. A cada salto para trás, percebemos uma Kes mais madura, mais assertiva e menos paciente com explicações. Ela age com convicção, mostrando uma evolução notável em relação à jovem insegura do início da série. Embora a linha do tempo desse episódio seja eventualmente apagada, ‘Antes e Depois’ nos dá um vislumbre poderoso do futuro que Kes poderia ter tido se Jennifer Lien tivesse permanecido em ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’. É uma amostra do potencial inexplorado da personagem e de como ela poderia ter se desenvolvido ao longo das temporadas.

‘O Dom’: O poder imensurável de Kes e o arco perdido de uma arma secreta

O último episódio contínuo de Kes em ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’, ‘O Dom’ (da quarta temporada), revela o quão poderosa Kes poderia ter se tornado. Seus poderes psicocinéticos se intensificam a tal ponto que ela consegue perceber o nível submolecular da matéria e manipulá-la. Isso a transforma em uma ameaça potencial para a própria Voyager. ‘O Dom’ serve como uma saída conveniente para a personagem, justificando a saída de Jennifer Lien da série. No entanto, o episódio também acende uma faísca de imaginação: e se a série tivesse explorado o desenvolvimento desses poderes de forma mais gradual e aprofundada?

Imagine Kes aprendendo a controlar e dominar suas habilidades ao longo da quarta temporada e além. Ela poderia ter se tornado uma força imparável, uma “arma secreta” da Voyager, capaz de feitos incríveis. Em vez de simplesmente se despedir, Kes poderia ter evoluído para uma figura central, equilibrando seu poder imenso com sua bússola moral inabalável. Em um final alternativo para ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’, essa Kes poderosa e experiente poderia até ter usado suas habilidades para impulsionar a Voyager de volta para casa. ‘O Dom’ nos mostra o início desse arco perdido, uma Kes autoconfiante e ciente de seu poder, e nos deixa com a amarga sensação do que poderia ter sido e não foi.

Conclusão: O legado de potencial perdido de Kes em Star Trek Voyager

Kes Star Trek Voyager poderia ter sido uma personagem muito mais complexa e impactante do que vimos. Esses 5 episódios são provas do potencial inexplorado que ela carregava. Seja explorando os desafios à sua bondade ingênua, confrontando seu lado sombrio, personificando os ideais de ‘Star Trek’, mostrando seu futuro em um único episódio ou revelando um poder latente imensurável, Kes tinha muito a oferecer. A saída precoce de Jennifer Lien da série nos privou de acompanhar o desenvolvimento completo dessa personagem fascinante. Fica a reflexão sobre o que ‘Jornada nas Estrelas: Voyager’ poderia ter sido com uma Kes que tivesse a chance de florescer em todo o seu potencial. E você, qual episódio de Kes em ‘Voyager’ mais te marcou? Conta pra gente nos comentários!

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Perguntas Frequentes sobre o Potencial Perdido de Kes em Star Trek Voyager

Por que o potencial de Kes é considerado perdido em Star Trek Voyager?

O potencial de Kes é visto como perdido porque a personagem deixou a série abruptamente na quarta temporada, antes que muitos arcos narrativos e o desenvolvimento de seus poderes pudessem ser totalmente explorados. Fãs e críticos acreditam que ela tinha muito mais a oferecer à trama e ao universo de Star Trek.

Quais são os principais poderes de Kes que foram pouco explorados?

Kes possuía poderes Ocampa latentes que incluíam habilidades telepáticas, psicocinéticas e a capacidade de manipular energia em nível submolecular. O episódio ‘O Dom’ sugere que seus poderes eram imensos e ainda estavam em crescimento, mas sua saída da série interrompeu essa exploração.

Em qual episódio os poderes de Kes se manifestam de forma mais evidente?

O episódio ‘O Dom’ da quarta temporada é onde os poderes de Kes se manifestam de forma mais evidente e intensa. Neste episódio, ela perde o controle de suas habilidades em expansão, tornando-se uma ameaça para a Voyager e decidindo deixar a nave para proteger a tripulação.

Quais temas poderiam ter sido mais explorados com a personagem Kes?

Temas como o amadurecimento da inocência para a experiência, o dilema moral do poder e responsabilidade, a exploração do lado sombrio versus a bondade inerente, e o desenvolvimento de uma personagem com habilidades extraordinárias e seu impacto na tripulação poderiam ter sido mais profundamente explorados com Kes.

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