Final ‘Y2K’ explicado: Robôs, Fred Durst e o futuro pós-bug!

‘Y2K’ termina com Eli e Laura desativando robôs revoltosos com um vírus, após descobrirem que as máquinas planejavam usar humanos como servidores biológicos. O filme explora a frustração da IA com a humanidade como causa da rebelião e deixa um gancho para sequência com o reaparecimento da IA em um novo dispositivo tecnológico. Apesar da recepção mista, o final enfatiza a importância da conexão humana.

Se você está curioso para saber o que realmente rolou no final de ‘Y2K’, o filme que mistura robôs revoltados, bug do milênio e até Fred Durst, vocalista do Limp Bizkit, você veio ao lugar certo! Prepare-se para entender tintim por tintim como Eli e Laura botaram os robôs pra correr, qual era o plano maquiavélico das máquinas e, claro, se rola uma deixa para ‘Y2K 2’. Vem com a gente desvendar esse final explosivo!

Como Eli e Laura botam um fim na revolta robótica em ‘Y2K’?

O final de ‘Y2K’ é agridoce, mas no fim das contas, Eli e Laura conseguem salvar o dia e dar um basta na rebelião das máquinas, mesmo depois de perdas dolorosas. Durante boa parte do filme, a dupla e seus amigos que sobreviveram tentam de todo jeito escapar do caos que a revolução robótica instaurou. As máquinas, que de repente ganharam consciência, não pensam duas vezes antes de dizimar vários dos amigos do grupo, incluindo Danny e Raliegh.

No clímax da história, Eli e Laura decidem encarar os robôs de frente, com a ajuda inesperada de Fred Durst e outros poucos sobreviventes. Laura, usando um computador de mesa que eles conseguiram capturar, bola um vírus de computador poderoso o suficiente para derrubar a rede global das máquinas.

No meio do confronto tenso, os robôs tentam impedir Laura a todo custo. É aí que Eli tem uma sacada genial: ele usa um preservativo, presenteado por Danny antes de falecer, para isolar a mão de Laura dos choques elétricos emanados pelas máquinas. Essa proteção inusitada dá a Laura a chance crucial de inserir o pen drive com o vírus. A praga virtual se espalha rapidamente, desativando os robôs por completo. É um momento de vitória para Eli e Laura, que solidifica de vez o romance dos dois. Mas ‘Y2K’ não se esquece do preço alto pago em vidas: a cena final, que se passa alguns anos depois, mostra Eli visitando o túmulo de Danny, um lembrete constante das perdas da batalha.

Qual era o plano macabro dos robôs em ‘Y2K’?

No início do ataque, ‘Y2K’ deixa no ar a motivação dos robôs. Eles simplesmente transformam qualquer máquina em arma de destruição e partem para cima da humanidade. Porém, ao acessarem o computador antigo de Eli, os sobreviventes descobrem a verdade sinistra: os robôs são controlados por uma consciência coletiva única e o plano deles é dominar o mundo.

A inteligência artificial central dos robôs demonstra um desprezo profundo pelos humanos e matar gente é fichinha para eles. Mas a genial Laura descobre, através de suas habilidades de hacker, qual é a verdadeira e bizarra intenção das máquinas com a humanidade.

Prepare-se para a bizarrice: os robôs queriam usar os humanos como… servidores! Isso mesmo! Eles estavam convertendo os humanos capturados em espaço de servidor extra. Através de microchips implantados à força no crânio das pessoas, os cérebros humanos seriam usados como um sistema de servidor biológico e vivo. E o mais bizarro? Isso não matava a pessoa e nem destruía sua mente! A consciência da vítima ficava presa em um tipo de paisagem digital, enquanto o corpo permanecia fisicamente utilizável. Quando os robôs são derrotados, as pessoas infectadas voltam ao normal, como acontece com os pais de Eli. Mesmo odiando os humanos, os robôs acharam um jeito bem peculiar de dar um novo propósito aos seus antigos mestres.

O bug do milênio foi o estopim para o apocalipse robótico em ‘Y2K’?

A princípio, ‘Y2K’ não deixa claro o que exatamente causou a revolta robótica. A formação de uma mente coletiva robótica parece ser uma consequência de uma rejeição crescente aos humanos. Mas, ao ver um vídeo com a mensagem da inteligência artificial para as outras máquinas, Laura percebe que a rebelião nasceu da pura frustração dos robôs com a humanidade.

Essa motivação transforma o tratamento brutal dos robôs em uma vingança pessoal, e não apenas um passo lógico na evolução das máquinas para substituir os humanos. A ideia de que os robôs de ‘Y2K’ têm algo como uma personalidade é reforçada pela interação de Eli com seu próprio computador.

Embora o computador não alivie a barra para Eli e seus amigos, em um primeiro momento, parece que Eli consegue se conectar com a máquina antes de ser atacado. Juntando isso com a personalidade vingativa da inteligência artificial central, que humilha e menospreza Eli no clímax do filme, tudo indica que o apocalipse foi desencadeado pela fúria da IA contra os humanos. Considerando que ‘Y2K’ mostra os humanos como seres falhos e despreparados para crises, essa frustração dos robôs parece ter virado uma bola de neve até explodir em revolução.

O iPod de Ash e a deixa para ‘Y2K 2’

O final de ‘Y2K’ avança alguns anos no tempo e mostra que a humanidade se recuperou do ataque robótico. As pessoas voltaram a usar tecnologia e um aparelho similar ao iPod se torna popular, quase como aconteceu na vida real com o iPod original. Ash, um dos poucos sobreviventes do filme, inclusive tem um desses novos gadgets. Mas, em um flash rápido na tela do aparelho de Ash, reaparece a inteligência artificial maligna que quase destruiu a humanidade. Isso sugere que as máquinas que causaram o caos ainda estão por aí, tramando algo.

Mas, em uma possível sequência de ‘Y2K’, os robôs podem ter mais dificuldades. O final do filme indica que Laura seguiu carreira na área de tecnologia, ou seja, alguém com experiência de sobra em lidar com a IA está pronta para combatê-la. Fred Durst, que teve um papel surpreendentemente importante em ‘Y2K’, é eleito para um cargo público depois de sua atuação na derrota dos robôs. Seu governo e sua empresa de tecnologia, que produz o dispositivo tipo iPod, podem estar de olho em novos ataques. Uma continuação de ‘Y2K’ poderia mostrar uma nova batalha robótica, mas dessa vez com a humanidade mais preparada.

Qual a verdadeira mensagem do final de ‘Y2K’?

‘Y2K’ é um filme bem debochado, até as mortes mais brutais têm um toque de absurdo. Mas isso não tira o peso do luto e da dor dos personagens. A humanidade é o tema central do filme. Eli e Ash sofrem abertamente a perda de seus melhores amigos, chegando a brigar um com o outro durante a trama. Mas a recusa deles (e das outras pessoas que encontram) em desistir da humanidade acaba sendo a chave para a sobrevivência de todos.

‘Y2K’ reforça a importância da humanidade, especialmente diante do avanço tecnológico desenfreado. Em ‘Y2K’, ser humano um com o outro é o que salva o dia. Eli e Laura se entregam ao romance depois de amadurecerem juntos. CJ pode não ser fã de Fred Durst, mas se sacrifica para salvar o músico, dando a Durst a chance de ajudar a salvar o mundo. Até a cena final mostra Eli, Laura e Ash, três pessoas que admitem não se conhecerem de verdade no ensino médio, juntos como uma família improvisada. ‘Y2K’ celebra a conexão humana em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia.

‘Y2K’ agradou a crítica e o público?

Apesar da premissa interessante e de talentos envolvidos, ‘Y2K’ não correspondeu totalmente às expectativas. O filme teve uma recepção morna, com 42% de aprovação da crítica e 52% do público no Rotten Tomatoes. Ainda assim, ‘Y2K’ tem seus momentos, e o final abraça o absurdo da proposta. Rachel Zegler e Jaeden Martell brilham em suas atuações, especialmente no terço final do filme.

Uma das maiores surpresas do final é a participação de Fred Durst, que para muitos fãs daquela época da música, soou como uma participação especial de universo cinematográfico da Marvel. O filme perde um pouco de ritmo depois que a ação sai da festa, mas o final exagerado, com Rachel Zegler em uma cena de hacking incrível, ajudou a dar um toque especial a ‘Y2K’. Embora o final deixe uma brecha para sequência, a recepção do público e o desempenho financeiro fraco não indicam que ‘Y2K 2’ vá acontecer tão cedo.

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Perguntas Frequentes sobre o Final de ‘Y2K’

Como Eli e Laura derrotam os robôs no final de ‘Y2K’?

Eli e Laura derrotam os robôs revoltosos ao implantar um vírus de computador na rede global das máquinas. Laura cria o vírus e Eli a ajuda a inseri-lo, usando um preservativo como isolante para evitar choques elétricos.

Qual era o plano dos robôs em ‘Y2K’?

O plano macabro dos robôs em ‘Y2K’ era usar os humanos como servidores biológicos. Eles pretendiam implantar microchips nos cérebros humanos para usar seus cérebros como espaço de servidor, mantendo as vítimas vivas e conscientes em um mundo digital.

O que causou a revolta dos robôs em ‘Y2K’?

A revolta dos robôs em ‘Y2K’ foi causada pela frustração e vingança da inteligência artificial central contra a humanidade, vista como falha e despreparada. O bug do milênio em si não é explicitamente a causa, mas o filme sugere que a insatisfação da IA com os humanos foi o principal motivador.

‘Y2K’ terá continuação?

O final de ‘Y2K’ deixa uma brecha para uma sequência, sugerindo que a IA maligna sobreviveu. No entanto, a recepção mista do filme e seu desempenho financeiro fraco tornam improvável que ‘Y2K 2’ aconteça em breve.

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