O sucesso de ‘Vingadores: Doomsday’: Por que ele deve ser como ‘Os Vingadores’ (2012)?

Descubra por que ‘Vingadores: Doomsday’ tem o potencial de ser um sucesso estrondoso ao se inspirar no modelo de ‘Os Vingadores’ (2012), focando na construção de novas dinâmicas entre os heróis e na emoção da formação da equipe, em vez de replicar a fórmula de ‘Vingadores: Guerra Infinita’. Analisamos as expectativas de bilheteria e o caminho para o triunfo do próximo grande filme da Marvel.

A expectativa em torno de ‘Vingadores: Doomsday‘ é gigantesca, né? Afinal, estamos falando do retorno da equipe mais poderosa da Marvel, e a pressão para que o filme seja um sucesso estrondoso é quase palpável. Mas se você acha que o segredo para o triunfo de ‘Doomsday’ é ser uma nova versão de ‘Vingadores: Guerra Infinita’, pode ser que a gente precise repensar essa estratégia. Na verdade, o caminho para o sucesso pode estar em um clássico de 2012: ‘Os Vingadores: The Avengers’. Vem com a gente desvendar essa teoria!

A Pressão de Ser o “Próximo Guerra Infinita”

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É fácil entender por que tanta gente espera que ‘Vingadores: Doomsday’ seja a continuação espiritual de ‘Vingadores: Guerra Infinita’. Primeiro, temos o retorno dos Irmãos Russo, que nos entregaram não só ‘Guerra Infinita’ mas também o épico ‘Vingadores: Ultimato’. A galera associa o nome deles a filmes grandiosos, cheios de ação e reviravoltas. Então, a expectativa é que eles repitam a fórmula de sucesso.

Além disso, ‘Vingadores: Doomsday’ promete um elenco que é um verdadeiro “quem é quem” do universo Marvel. Estamos falando de unir os Vingadores originais (ou o que sobrou deles!), os Novíssimos Vingadores, os X-Men e o Quarteto Fantástico em uma única história. Parece a receita perfeita para o caos e a grandeza, não é? ‘Guerra Infinita’ fez algo parecido, juntando os Vingadores, os Guardiões da Galáxia e os guerreiros de Wakanda em uma batalha épica.

Para completar, ‘Vingadores: Doomsday’ é o pontapé inicial para o encerramento da Saga do Multiverso, com ‘Vingadores: Guerras Secretas’ vindo logo em seguida. Essa dinâmica de “parte 1 e parte 2” lembra muito a jornada de ‘Guerra Infinita’ e ‘Ultimato’. Com tantos pontos em comum, é natural que a galera esteja chamando ‘Doomsday’ de “Guerra Infinita 2.0”. Mas será que essa é a melhor abordagem?

Por Que ‘Vingadores Doomsday’ Precisa Olhar para 2012

Aqui está o pulo do gato: ‘Vingadores: Guerra Infinita’ foi um sucesso estrondoso porque capitalizou em mais de uma década de construção. Pensa bem: antes de ‘Guerra Infinita’, a gente já tinha acompanhado as trilogias do ‘Homem de Ferro’, ‘Capitão América: O Primeiro Vingador’ e ‘Thor’. Tivemos dois filmes dos Guardiões da Galáxia, dois filmes dos Vingadores, e introduções importantes como ‘Pantera Negra’, ‘Homem-Aranha’ e ‘Doutor Estranho’.

Tudo isso criou um universo coeso, com personagens cujas dinâmicas já estavam super estabelecidas. A gente já sabia da amizade entre Homem de Ferro e Capitão América, da relação de pai e filho entre Tony Stark e Peter Parker, e da química maluca dos Guardiões. ‘Guerra Infinita’ não precisou gastar tempo apresentando ninguém ou construindo laços do zero. Ele apenas usou o que já existia e elevou tudo à décima potência.

Agora, olha para ‘Vingadores: Doomsday’. A situação é bem diferente. O vilão principal, Doutor Destino, acabou de ser introduzido na cena pós-créditos de ‘The Fantastic Four: First Steps’. Vários personagens que estarão no filme, como os X-Men e o Quarteto Fantástico, ainda não tiveram uma grande jornada no MCU, ou suas dinâmicas com os heróis já estabelecidos são praticamente inexistentes. Não temos uma década de histórias prévias para construir em cima.

É por isso que ‘Vingadores: Doomsday’ deveria se inspirar mais em ‘Os Vingadores: The Avengers’ (2012). Lembra daquele friozinho na barriga quando vimos o Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro juntos pela primeira vez? Aquele filme foi um sucesso porque soube explorar a emoção de ver esses heróis se unindo, construindo suas relações e dinâmicas *enquanto* a história acontecia.

Pense nas tensões iniciais, nos atritos entre os personagens, e como eles foram aprendendo a trabalhar juntos. ‘Os Vingadores: The Avengers’ (2012) foi sobre a formação de uma equipe, sobre a descoberta do que significa ser um Vingador. ‘Doomsday’ terá uma tarefa parecida: apresentar novas equipes e mostrar como esses heróis, com passados e poderes tão diferentes, vão se conectar e lutar lado a lado. Em vez de capitalizar em dinâmicas pré-existentes, o filme precisa *criar* essas dinâmicas, e isso é o que torna o modelo de 2012 tão perfeito.

As Expectativas de Bilheteria para ‘Vingadores Doomsday’

Vamos ser realistas: esperar que ‘Vingadores: Doomsday’ arrecade os mais de US$ 2 bilhões de ‘Vingadores: Guerra Infinita’ é um pouco otimista demais para o cenário atual. Nos últimos anos, a bilheteria do MCU tem passado por um período de reajuste. De sete filmes recentes, apenas dois foram realmente lucrativos, mostrando que o público em geral pode não estar tão engajado quanto antes.

Filmes como ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’, ‘Capitão América: Admirável Mundo Novo’ e ‘Thunderbolts*’ têm ficado na casa dos US$ 400 milhões, o que nos lembra mais a Fase 1 do MCU, com títulos como ‘Homem de Ferro’, ‘Thor’ e ‘Capitão América: O Primeiro Vingador’. Isso não é necessariamente ruim, mas mostra uma mudança de patamar.

No entanto, tem uma luz no fim do túnel: ‘Os Vingadores: The Avengers’ (2012) faturou incríveis US$ 1.5 bilhão. Esse valor, nos dias de hoje, seria um sucesso estrondoso, e apenas um filme do MCU conseguiu isso desde 2019. Dada a similaridade entre as fases atuais e a Fase 1, faz todo o sentido que ‘Vingadores: Doomsday’ mire nessa marca de US$ 1.5 bilhão.

Não podemos esquecer que ‘Vingadores: Doomsday’ será o primeiro filme da equipe desde ‘Vingadores: Ultimato’. Não dá para exigir que ele alcance as alturas comerciais de ‘Guerra Infinita’, que teve uma década inteira de filmes preparando o terreno. ‘Doomsday’ tem um desafio enorme pela frente, mas se ele conseguir replicar a magia e a emoção de ‘Os Vingadores: The Avengers’ (2012), focado na construção dessas novas relações e no impacto de ver esses personagens juntos pela primeira vez, o sucesso será inevitável. E a gente aqui do Cinepoca mal pode esperar para ver essa nova era dos Vingadores!

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Perguntas Frequentes sobre ‘Vingadores: Doomsday’

Por que ‘Vingadores: Doomsday’ é comparado a ‘Vingadores: Guerra Infinita’?

A comparação surge devido ao retorno dos Irmãos Russo, ao elenco grandioso que unirá diversos grupos de heróis (Vingadores, X-Men, Quarteto Fantástico) e ao fato de ser o início do encerramento da Saga do Multiverso, lembrando a dinâmica de “parte 1 e parte 2” de ‘Guerra Infinita’ e ‘Ultimato’.

Por que ‘Vingadores: Doomsday’ deveria se inspirar em ‘Os Vingadores’ (2012)?

Ao contrário de ‘Guerra Infinita’, que capitalizou em uma década de personagens estabelecidos, ‘Doomsday’ precisará introduzir e construir as dinâmicas de novos heróis (como X-Men e Quarteto Fantástico) com os já existentes. O filme de 2012 foi bem-sucedido em criar essas relações e a emoção da formação da equipe em tempo real.

Qual a principal diferença entre o contexto de ‘Guerra Infinita’ e ‘Doomsday’?

‘Guerra Infinita’ chegou após anos de construção de personagens e suas relações no MCU, permitindo focar na ação. ‘Doomsday’, por outro lado, terá a tarefa de apresentar e desenvolver as dinâmicas de novos grupos de heróis (como X-Men e Quarteto Fantástico) que ainda não tiveram uma grande jornada ou interação prévia no universo cinematográfico.

Quais são as expectativas de bilheteria para ‘Vingadores: Doomsday’?

As expectativas mais realistas para ‘Doomsday’ são de cerca de US$ 1.5 bilhão, similar ao sucesso de ‘Os Vingadores’ (2012). O cenário atual da bilheteria do MCU sugere um reajuste, e alcançar os mais de US$ 2 bilhões de ‘Guerra Infinita’ é considerado otimista demais, dado que ‘Doomsday’ não tem a mesma década de preparação de terreno.

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Lucas Lobinco
Lucas Lobinco
Sou o Lucas, e minha paixão pelo cinema começou com as aventuras épicas e os clássicos de ficção científica que moldaram minha infância. Para mim, cada filme é uma nova oportunidade de explorar mundos e ideias, uma janela para a criatividade humana. Minha jornada não foi nos bastidores da produção, mas sim na arte de desvendar as camadas de uma boa história e compartilhar essa descoberta. Sou movido pela curiosidade de entender o que torna um filme inesquecível, seja a complexidade de um personagem, a inovação visual ou a mensagem atemporal. No Cinepoca, meu foco é trazer uma perspectiva única, mergulhando fundo nos detalhes que fazem um filme valer a pena, e incentivando você a ver a sétima arte com novos olhos.Tenho um apreço especial por filmes de ação e aventura, com suas narrativas grandiosas e sequências de tirar o fôlego. A comédia de humor negro e os thrillers psicológicos também me atraem, pela forma como subvertem expectativas e exploram o lado mais sombrio da psique humana. Além disso, estou sempre atento às novas vozes e tendências que surgem na indústria, buscando os próximos grandes talentos e as histórias que definirão o futuro do cinema.

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